o coração tem razões...

O coração realmente tem razões que até a própria razão desconhece.

Estamos vindo de uma reuniãozinha daquelas entre amigas, éramos 11 mulheres e 2 projetinhos de homem filhos de duas colegas. Engraçado que depois que engravidei o assunto é só um - FILHOS. Como criá-los? O que vale a pena ser feito? Quais o métodos utilizados?

ê mulherada!!!

e 3 anos depois...

Reunião de mãe só pode dar nisso, né? E uma das mamães presentes, estava contando os seus métodos de criação e um deles é não bater, eu concordo, só que sei também que mãe não deixa de ser humano só porque se torna mãe, temos limites e os nossos queridos filhotes costumam nos levar o senso, o limite embora rs!

Também pretendo educar sem chinelo, quero que a Sofia respeite meu olhar e pretendo, eu disse PRETENDO não gritar! rs! É, sei que isso é quase que impossível, mas eu não quero ficar uma mãe estérica, resultando em um filho nervoso, eu quero ser zen, calma, resolver tudo na maior tranquilidade- haja esforço!

Bem, quero terminar o post falando sobre as razões que o coração mesmo desconhece.

"A razão quer falar, o coração quer escutar;
A razão quer mandar, o coração quer partilhar;
A razão quer definir, o coração quer sentir;
A razão quer calcular, o coração quer arriscar;
A razão quer determinar o futuro, o coração quer gozar o presente;
A razão quer regras, o coração quer espontaneidade;
A razão quer medir as palavras, o coração expressa-as sem medo;
A razão quer manipular, o coração quer apenas se expressar sem jogar;
Enfim, o que determina meu amor por alguém? A razão quer determinar características específicas: altura, peso, cor dos olhos, tipo físico etc... mas o coração ignora a razão porque, como diz Saint Exupery, “o essencial é invisível aos olhos” e é por isso que O CORAÇÃO realmente TEM RAZÕES QUE A PRÓPRIA RAZÃO DESCONHECE, como dizia Blaise Pascal..."

Grávida geralmente é o centro das atenções nesse tipo de encontro e hoje não foi diferente. As pessoas querem saber, querer perguntar e hoje mais uma vez pude contar a minha história, aliás, a nossa história - Juliana, Vitor e Sofia. E fico feliz de falar nela sem mágoa ou ressentimento, falo um pouco emocionada, mas hoje fiz uma observação falando a elas, que o maior julgo que tive que enfrentar, não foi dos meus familiares e sim, daqueles que um dia acreditei serem amigos.

De uma certa forma, isso foi bom. Passei uma peneira e selecionei bem quem ficava na minha vida e quem ía embora. Tem aqueles que estão, mas eu sei até aonde posso contar, acontece, a família é realmente a nossa maior base.

Fico feliz em falar do pai da Sofia de forma positiva, pois ainda com tudo que aconteceu, eu consigo não sentir raiva, eu sinto esperança de dias melhores, é o que desejo todos os dia a ele. Sabemos que mãe é mãe, pai é pai. Mãe não faz papel de pai, como pai não faz papel de mãe e como somos ligados por uma vida eterna, desejo todos os dias que todos nós sejamos muito felizes.

O bom de tudo isso, é poder contar a minha história com orgulho e sinceridade de dizer que faria tudo novamente pelo amor que tenho a minha Sofia e ouvir o seguinte: '' Ser mãe, é a melhor coisa do mundo!!!''

Beijos da mamãe =)