sexta-feira, 26 de outubro de 2012

terrible!

Oi, meu nome é Juliana, tenho 26 anos, ex estudante de Direito, trancada no Jornalismo, trabalho fora e gasto das 24 horas do meu dia, 4 horas no trânsito, levando 12 horas fora de casa. Oi, eu resolvi morar com o pai da minha filha há 2 meses, contrariando a família, oi, eu sou uma mãe que está acompanhando uma filha linda nos terrible two. É, ele existe. Existe também os meus terribles 26.
Ah! Não é novidade meu nome para ninguém, mas os terrible two da Sofia misturados com o meu momento atual foi igual a: 2 dias em casa com estafa física e mental, diagnóstico médico = stress e excesso de cafeína, no meu caso, MATE E ICE TEA COMO ÁGUA.
Terrible two...birra+beliscões+arranhões+choros+pirraças+sejohanochão - em qualquer chão, rua, casa, o que importa é si jogá+uma mãe cansada+uma mãe se sentindo rejeitada+uma mãe que chora+ uma infinidade de sentimentos juntos.
Há um tempo atrás, li uma sequência de posts da minha querida amiga Manu, mamis de Sophia, falando sobre a mesma fase que estou vivendo, ela insatisfeita com o emprego, mas precisando muito dele, pensando nela se forma singular, mas tendo que se dividir em jornada tripla = casa+filho/marido+emprego, cansaço, perda de forças, choro, choro, o mundo acabou e por ai vai. Manu, como lembrei de vc esses dias! E por coincidência era a fase parecida das nossas Sofias, a chegada dos dois anos, onde a criança começa a perceber que ela PODE, que ela pode querer, mas ela quer PODER tudo, e as birras são intermináveis e eu começo a perceber que aquela minha Sofiazinha, foi-se, mas sei que é por um tempo, então eu choro, choro muito, me irrito, peço a Nossa Senhora da Paciência, que me dê a tal, penso no Vitor que está se esforçando para não me ver de cabelos em pé, e o quanto eu acabo desgastando as minhas relações, não apenas com ele, com ela, mas no trabalho inclusive, perdendo a paciência com os colegas, querendo fugir no almoço para uma praia deserta, e nunca mais voltar, querendo cozinhar para a Sofia, fazer ela dormir, levar pra escola, ai meu Deus do céu, é muita coisa para pouca letra - MÃE! São só três letrinhas!
E a gente se cobra demais, se culpa demais e a vida passa, vai passando, e ouve demais a opinião alheia, o que o povo tá falando, a gente deixa entrar, mas uma hora o corpo pede calma, a alma pede calma e a gente quer só um cantinho pra se isolar, dormir, acordar, e ver tudo resolvido. É ou não é verdade?
O cenário hoje é um, diferente, bem diferente do que eu gostaria que tivesse sido e esse IA, do gostarIA é que me deixa assim, uma pilha humana, ligada no 220 o tempo todo, querendo sempre algo que agora NÃO VAI ACONTECER, simplesmente porque a vida mudou MESMO e porque agora é para ser assim.
Fico me cobrando porque estou trabalhando, mas queria mesmo era tá estudando, me formar, tirar carteira, falar inglês fluente, começar o espanhol, malhar, poder sempre deixar meus cabelos com cara de limpos e penteados e por outro lado - Tenho agora um emprego que me ajuda financeiramente, uma nova vida a dois, uma filha a beira dos 2 anos, vivendo um turbilhão dentro dela, e acabo deixando isso tudo passar com ''menos'' importante, onde na realidade, sendo redundante, essa é a MINHA realidade pelo menos por HOJE, amanhã, não serão mais os terrible two, serão os terrible four, five.....menos terribles eu acho, eu não estarei mais nos terrible 26, e sim depois dos 30, quem sabe mais madura, ele, será um pai de 36 anos, espero que mais estabilizado emocionalmente e financeiramente que hoje, a Aika, nossa cadelinha, deixará também seus terrible ''oi, sou filhote e como tudo o que vejo sem medir consequencias'', e terá seus 4 anos, comportada, adestrada, linda de se ver, tipo tapetinho de pêlo....
Respira mamãe, respira. Volte a terapia. Encare os fatos. Encare as pessoas. Encare que ela AMAM falar, AMAM julgar e AMAM se dizer pessoas modelos, encare e FILTRE. Essa é a minha consciência falando comigo e ela é tão legal que divide com vocês, pois se tem alguma mamis que irá ler esse post, com certeza, sem ciúmes, de boa, eu divido minha consciência com vocês, numa boa!!!


sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Conhecendo a tal da culpa. Ah, a materna.

Já li muito a respeito e entendi que a culpa materna existe em várias dimensões e escalas. Já senti aquela culpa por querer que ela ficasse dormindo, para que eu pudesse dormir também. Senti aquela outra de pensar, ai, que alívio, ela está na creche! Aquela outra por pensar que quando ela ficava doentinha, dormia mais, e eu pensava - ai, acaba sendo ''bom'', pois consigo piscar os olhos - crueldade? Não, sou ser humano mesmo.
Só que agora estou começando a conhecer a culpa materna MÃE x PROFISSIONAL - A BATALHA INTERNA! E essa é realmente bem tensa.
Nosso dia passa a ter 50 horas, mas isso é só em sonho, quem dera que pudesse ser realidade. Vou falar por mim, que hoje além do emprego, assumi um papel de mulher ou seja, assumi uma casa, uma família - Acordar às 06:30 e só chegar em casa às 19:30, hum, 1,2,3....são exatamente 13 horas na rua e na atividade, levando em conta que o dia tem 24 horas, hum, mais uma vez, somando, aliás, subtraíndo...restam apenas mais 11 horas para: Dormir, comer, pensar, respirar, cuidar, cuidar, cuidar, sonhar, namorar, passear, planejar, executar, cuidar, cuidar, arrumar, SE cuidar....
É, realmente é muita coisa para pouco dia. Só que mais do que tantos ''ar'', a culpa materna envolve a necessidade da mãe propriamente dita em se dispor mais e mais aos filhos e isso está no DNA materno, a gente sempre termina o dia achando que poderia ter se saído melhor, que poderia ter evitado o grito, depois de ter falado mansamente várias vezes, que poderia ter evitado o suco de caixinha e ter ido lá para a cozinha, feliz da vida, depois de ter ficado 13 horas fora de casa, em um ônibus lotado. Sim, a culpa segue a gente.
E junto da culpa, vem a sensação de como eu queria! Como eu queria acordar sim às 06:30 com aquele sorrisinho maroto me pedindo biscoitinho e que púdessemos juntas sentar para tomar um café, e que depois pudéssemos caminhar no sol, brincar na pracinha, tirar aquele soninho, levá-la na natação, ficar aplaudindo cada gracinha nova, cozinhar com todo o amor do mundo e ainda assim, conciliar a nossa exclusividade como mulher.
É minhas amigas, não é fácil. A escolha de SER mãe, no sentido não apenas de TER um filho, e sim, SER mãe é algo avassalador. Leva tudo e ao mesmo tempo traz tudo e junto, traz também um novo mundo cheio de medos, dúvidas e culpas. Essa culpa mãe x profissional x como eu queria é a mais dolorida.
Infelizmente culpa materna não enche a barriga no final do mês, nem compra todos os produtos lançados da Galinha Pintadinha, muito menos roupinhas fofas, nem vários tempos de 5 minutos a R$2,50 no pula pula! Infelizmente. Como eu queria....que não só o dia tivesse 50 horas, mas que a culpa materna fôsse embora e não voltasse nunca mais.
Até parece.
 
 


terça-feira, 11 de setembro de 2012

Notícias!

Fiz login inúmeras vezes, mas desisti de postar, sem motivo aparente, sei lá, a gente deixa acumular e assim as coisas vão sendo atropeladas e...foi!
A novidade mais nova que já tem quase um mês é que consegui um emprego - feliZ! Trabalho há umas quase 2 horas de casa, contando com o trânsito e isso me obrigou a aumentar o tempo da Sofia na creche, apesar de que minha mãe tem mantido o horário dela inicial, ela vai perto das 9:30 e volta umas 18:00 ( tanto tempo!).
Nossa adaptação inicial até que foi boa, meu coração apertou de saudades na primeira semana, mas ao mesmo tempo confesso que deu um certo alívio de poder me sentir útil novamente, precisei trancar a faculdade por conta de tais mudanças e isso também apertou meu coração.
Entendendo que não é possível fazer tUdO ao mesmo tempo, comecei a pensar que é melhor fazer alguma coisa, do que tentar fazer mil delas e não fazer nenhuma no final das contas. Em meio a tudo isso, Sofia agora está com uma pneumonia de grau leve, devido a repetidas crises alérgicas, haja catarro, infelizmente houve a passagem de secreção para o pulmãozinho e isso já perdi 2 dias no emprego novo - imagino que isso se passe na cabeça quando se contrata uma mãe.
No geral, as coisas estão indo, estão acontecendo, tenho uma novidade importante para esse blog, ainda que eu fique tensa devido aos acessos e ainda não declarei aos 4 ventos, mas partindo do princípío que quem procura, acha, e que aqui é o MEU blog...
Bem, quem me segue fielmente - alô Manuzinha amada rs! sabe dos meus perrengues no relacionamento com o pai da Sofia. Foram várias idas, várias vindas, muitas confusões, e no final das contas, ninguém conseguiu esquecer ninguém, pelo contrário, o grande finale chegou - A tal situação de morármos juntos, o corte do cordão umbilical, o medo de enfrentar as pessoas, o medo do julgamento, o medo de dar tudo errado e depois precisar ouvir - EU TE AVISEI (fato), o receio da convivência a dois com tantos hábitos diferentes, o receio da convivência diante de tantos acontecimentos terríveis, enfim - pausa.
Também nunca foi segredo que a convivência com a minha mãe é tensa, que infelizmente ela chegou a um ponto que precisa mesmo de tratamento psicológico e NÃO enxerga, eu poderia ficar aqui até amanhã contando casos e mais casos, situações deprimentes pelas quais eu passo diariamente, umas eu filtro, outras ainda não consigo, o quanto percebo que reflete na Sofia as gritarias e confusões da minha casa, o sistema nervoso abalado dela, enfim, prefiro apenas lembrar do quanto ela me ajudou nessa jornada, de maneira torta ou não, ajudou e eu sei reconhecer isso SIM.
Só que chega um momento onde não se tem mais para onde ir, onde a convivência está tão ruim que não dá mais para ajustar, e nesse meio todo, tentei algumas vezes imaginar que eu poderia ser SIM, a mãe solteira, jovem, que trabalha, que poderia viver sozinha com a minha filha no se vira nos 30, que poderia ir para a night nos fds e voltar para casa cheia de deprê por se sentir vazia, ok, e que algum dia surgiria um cara, super nota mil, segundo as previsões espirituais, que me faria feliz. Tá, e enquanto ele não chega?
Mesmo com todas as ausência provocadas pelas situações, eu nunca pude dizer que o Vitor não quis se aproximar de nós duas, do jeito dele, confesso que até hoje sem cumprir totalmente com as responsabilidades, o que me tira o rebolado, mas ele quis e o que fazer com os meus sentimentos e com esse pai? O que dizer lá na frente quando questionada se o pai nunca quis viver conosco?
Despausa. Vitor e eu tivemos uma conversa, nessa conversa, descubro que ele se mudou, montou uma casa, e está a nossa espera. Cheio de palavras, de promessas e eu perdi o rebolado mais uma vez. A casa caíu! Ou não, a casa chegou. Alívio inicial de imaginar que posso ser a mulher da casa, a mãe, a esposa, a namorada, o meu canto, a minha casa, alívio passa e vem o desespero. O que fazer com o passado??? O que fazer?! O que fazer com a falta de coragem? Mas seria justo privar Sofia desse convívio? Seria justo me privar de ao menos tentar? Lembrei de uma frase que ouvi - ''achei que você tivesse desistido de tentar''
Pois é, o que eu sempre quis está na minha frente. Casa, sensação de família, renúncias, medo, receio de dar errado, saturação máxima do desequilíbrio da minha mãe, vontade master de ajudar sem saber como, e a vida passando....e o tempo passando...e o medo de pensar o resto da vida que poderia? O medo de deixar de ser filha, pois sei que a resistência da família será enorme, mas perai, por que pensar TANTO? Ai, cansa. Esgota e emagrece e causa paralísia facial também ( meu rosto regrediu), porque eu só quero sorrir, só isso.
Acho justo tentar, acho injusto sofrer tanto por tudo, acho injusto ter que perder para ganhar, ou talvez ter a sensação de escolha, ou a família, ou a possibilidade de construir uma, mesmo com tantas diferenças, enfim, com um puta medo de dar tudo errado, mas que pessimismo é esse? Enfim, cansei mesmo de viver do jeito que eu vivo, são 2 anos tentando equilibrar os dois lados e me dando mal, sofrendo muito, acho que já deu.
Vou tentar, peço que a minha torcida e pela Sofia, seja forte e firme!
Quero voltar a postar sempre....sinto saudades!
Beijos,
Mamãe.
 

Teste.

Apenas um teste de postagem, uma vez que 2 postagens minhas voltaram!

O emprego chegou...

Foram apenas 2 dias de cadastros, e menos de 24 horas do curriculum na rede e recebi uma ligação me convidando para uma entrevista. Me animei, deu um gás total de vida, afinal, tudo parecia paralisado. Voltei a sentir ansiedade, mal dormi, pensei em mil coisas, e cheguei até o lugar. - Por motivos de força maior, prefiro não entrar em detalhes ainda.
Fiz a entrevista e de um grupo de 6 meninas, beirando os 20 e poucos anos até uns 30, eu era a única mãe e a entrevistadora está grávida de 9 meses, o Caio nasce em alguns dias. E o que isso tem a ver? Tem sim, e muito.
Segundo ela a proposta da empresa é trabalhar com pessoas felizes e positivas, acho que é um desses novos velhos métodos de motivação, o candidato sai de lá achando que encontrou a melhor empresa da vidaprasempre, enfim, de qualquer modo, valeu e muito, pois pude me sentir viva novamente, contei um pouco da minha história, que sem dúvidas mexeu com a coordenadora, que por sinal, muito fofa!
Fui aprovada =) E hoje participei de uma palestra com o Diretor, que mais pareceu uma peça de stand up comedy, enfim, hoje tive certeza que assisti a um show de motivação. O trabalho em si, né? Pois é, inicialmente a função é externa, é um nome bonitinho para se resumir em VENDAS, visitação de clientes, oferta do produto, para chegar na empresa preciso de 2 ônibus, o horário é comercial, das 8 da matina até às 18, salário a base de comissão e blá blá blá. 
Assim, semana que vem, é o treinamento e eu vou participar, quero pelo menos saber mais sobre o assunto. Tem a ver com a minha área nova, de Comunicação, inclusive, muitas candidatas já eram formadas em Jornalismo, o próprio diretor da empresa, é Jornalista, enfim, acho que vale a pena pelo menos participar do treinamento. 
Fico receiosa pois salário a base de comissão é tenso, e eles enfeitaram o pavão deles de um modo que você imagina que assim como eles, em questão de tempo curto, você também será um novo gerente, coordenador, que seja, a proposta da empresa em si, é bacana, se realmente funcionar dessa maneira, acho que de repente vale a pena passar um perrenguezinho inicial. 
Outro fator que desagrada é que não tem carteira assinada para essa função, pois é, nada de férias, décimo terceirão, nadinha, é um contrato autônomo, onde a visitação de clientes ocorre por áreas e segundo eles se destacam aqueles que forem os mais felizes, rs. É, isso mesmo. Os líderes são escolhidos com base nesses quesitos, a parte técnica não é o fator principal.
Bem...e eu nisso tudo? Estou levemente ansiosa agora, um pouco preocupada em como ajustar Sofia com esse horário tenso, mas pelo menos não trabalha final de semana. Como escrevi no post anterior, precisei trancar a faculdade, achei justo nesse momento ser justa comigo e com as pessoas ao meu redor, não dá, não dá, não adianta chorar, não dá AGORA. Portanto, na busca de um emprego sem curso superior completo, sejamos sinceras, está tudo uma grande e enorme porcaria. A maioria é horário comercial, uns rola expediente sábado, e o salário gira em torno de R$800,00 reais, com alguns benefícios ou não. É, realidade dura brasileira, mas é verdade ué.
Por esse fator essa oportunidade me dá uma sensaçãozinha de tentar pelo menos, quem sabe passando pelo grosso, não consigo um cargo bacana??? Hein, hein??? Só o fato de ter me mexido, o povo ao redor muda o olhar, sabe como é? Ninguém quer saber muito bem as tuas razões, afinal são tuas, mas o povo fala, observa, às vezes alfineta, você se sente humilhada, triste, chateada e pensar na possibilidade de ter um money MEU final do mês, mesmo sem saber ao certo quanto, sinceramente, me agrada também.
Agora é o meu foco, um emprego, na verdade não tenho me sentido mal por estar mais em casa, tem uns 3 meses que não coloco o nariz na rua para curtir uma noite, e apesar de sentir falta às vezes de uma distração, estou tranquila, acho que a vontade de estabilizar é maior do que qualquer saudade de um chopp bem gelado e uma boa música, sabe?
Verdade é que percebi há pouco tempo que a vida mudou mesmo, e mudou MESMO, acho que tomei uma injeção de ACÓDA MAMÃIN, e dei um estalo para a vida. Estava em um mundo muito feio, que não desejo a ninguém. Estava vivendo de mentiras, iludida, manipulada, insatisfeita, com medo, ah não, dá mais pra mim não, eu preciso fazer a minha filha feliz e ser feliz também. É um processo lento, delicado, hoje mesmo relendo os posts antigos, tadinha de mim, quantas vezes tentei recomeçar e logo tudo estava do mesmo jeito...Mas é complicado esperar resultados diferentes quando se age da mesma maneira, quando se tem sempre as mesmas ações, acho que só agora atentei para isso.
Sofia é meu tudo, mas não é o meu mundo, a cada dia que se passa vou descobrindo que o amor é maior que antes, que o cansaço também, as preocupações idem, que o tempo não pára para as nossas dores, que nós duas merecemos alegria por perto.
Agora mudando um pouco de assunto...
Com a possibilidade do emprego, começo a idealizar melhor a festinha de 2 anos dela! Vejo vários blogs apaixonantes, sites perfeitos, idéias lindas de morrer, e fica tudo se movendo a mil aqui dentro da cabeça! Verdade é que diferente da festinha de 1 ano por motivos de força maior né, eu queria começar a fazer tudo com calma, terminar o ano com tudo pronto, ou quase pronto, afinal, ela é de janeiro! Daí o primeiro de tudo é o tema - Confesso que fraquejei e por um tempo cedi a Galinha Pintadinha, imaginei uma festinha moderninha sabe, mas já desisti. Ah não! Logo logo ela vai querer todos os temas possíveis e impossíveis, então vai, eu mereço realizar caprichos meus!!!
A idéia está surgindo ainda, a princípio quero uma festa pequena, menor que a de um ano, apenas para 50 pessoas MESMO, pois a idéia é fazer um bolo ai tudo bem azul de pintinhas brancas na creche, ok, mas para a festinha entre amigos e familiares, quero algo bem restrito. Não é por mal, mas não dá para gastar rios em algumas horas, sendo que temos tantas prioridades, né???
Pois bem, amo o antigo Sobre Fraldas, que hoje se tornou o VIDA MATERNA, blog de duas mamães lindas, filhas lindas, tudo lindo e muito útil de verdade! E de lá sempre saem idéias legais de decor! Já tem um tempinho rodopiando por lá, vi uma festinha chamada 

terça-feira, 31 de julho de 2012

Abrindo mão...

Desde que a Sofia nasceu, querendo ou não, comecei a entender um pouco mais o que era abrir mão e quem dera que fosse apenas abrir mão das minhas noites de sono, da minha paz para comer, dos meus passeios noturnos agitados e dos diurnos tranquilos sem uma penca de coisas para carregar, inclusive uma criança.
Eu HOJE, estou começando a perceber que abrir mão é muito mais que o que já se é esperado, dizer que eu sabia como era ficar 1 ano e 6 meses sem dormir como antes, claro que eu não sabia! Dizer que eu sabia como era fácil emagrecer depois de amamentar e ter passado por uma cirurgia como passei, claro que não!!! Nunca foi tão fácil ficar magra, para o meu desespero. Dizer que eu sabia que seria fácil fácil conviver sob o mesmo teto que a minha mãe, na condição de agora de mãe, claro que eu não sabia!!!
Só que sinceramente, tudo isso é nada perto do que é abrir mão das mentirinhas que a gente vive, mesmo sabendo que são mentirinhas e encarar a verdadeira realidade. Choca, dói, dói muito, machuca, a idéia é de que nunca mais vou me sentir em paz, mas o caminho de lamentações é muito longo, eu prefiro encarar, mesmo que me custe.
Explicando...Até então, logo após o retorno da cirurgia, ainda que a minha ficha não tenha caído até hoje, o que não é para menos, afinal, você ter um filho e meses depois se submeter a uma cirurgia sem saber se volta, realmente, não é nada agradável, eu achei que deveria fazer TUDO ao mesmo tempo, e o tudo engloba - faculdade, criar Sofia, planos, projetos, idéia e afins. Nada feito. 
Eu estava na mão inversa. Na minha cabeça eu achava que poderia continuar na posição de estudante, ou seja, quando alguém perguntava, ocupação, eu meio envergonhada dizia, estudante, e isso me lembra o segundo grau, receber dindin para o lanche, deixar de lanchar para comprar aquela blusa que eu tanto queria, ou seja, ser sustentada e a tira colo, ver a Sofia ser sustentada, achando que assim, eu faria TUDO, recuperaria na minha cabeça o tempo perdido.
Confuso não? Demais. Mão inversa. Eu me toquei que eu PRECISO ter autonomia perante a minha filha e as pessoas, que vida de estudante já era, já foi, a vida agora é outra e isso significou abrir mão, ainda que temporariamente, mas será desse jeito, ainda que me custe muito emocionalmente, eu juro, não consigo imaginar da onde tiro forças e esperança de imaginar que tudo vai melhorar!
Bem, a rotina com a Sofia é a seguinte - Ultimamente por conta da sinusite alérgia, nós duas não dormimos nada, muito mal mesmo! Ela tem um tosse noturno insuportável, que já dura uns 2 meses, mas nos últimos dias, está acentuada e ela desistiu do berço dela, só que dormir na minha cama que é uma cama de solteiro magro. Segundo a minha analista, compartilhar a cama pode ser sim um problema, mas no caso, ela está precisando desse aconchego e não tem porquê negar, eu estou ali, tão perto, enfim, estamos dormindo juntas, pontapés, tosses, cabeçadas, beijos e abraços, com direito de - Júú, mamãe, acóda!!! 
Então, ela costuma acordar entre 6:30 e 7:30, como largou também a mamadeira noturna, acorda com fome e pede logo um ''cuco'' (suco) e um ''bolinhú'', ou ''tinho'' (biscoitinho), levanto, dou o cafézinho dela, coloco um dvd, e ali se vão uns 40 minutos, aí o povo acorda em casa, ela brinca um pouquinho, e quando vejo, já são quase 9, hora de arrumar a mochila, dar banho, trocar a roupa, quando são 10:00, ela entra na creche e eu??? 
E eu comecei a criar mil coisas na cabeça, na vida e sem cumprir nada direito. A faculdade funcionava no período passado no horário noturno, das 18:20 às 22:40, a minha mãe pegava Sofia na creche, por volta das 18:00, e eu arrumei um curso de Design de Interiores, novapaixãoprasempre, todas as terças e as quintas, das 13:00 às 17:00, logo, mais uma vez dependendo da minha mãe para buscar e fazer dormir.
Ela chega da creche super cansada, juntando com o fato dela dormir mal, quando se aproxima das 19:00, ela já está caíndo de sono, tento levar até umas 20:00, mas nem sempre é possível. Ok, aonde entra o abrir mão? Pois é, por um momento, achei que tudo bem ficar sem trabalhar, recebendo uma mesadinha, sem ter os prazeres pessoais, mas podendo estudar, fazer curso legal, minha mãe buscando a Sofia ÀS VEZES, e outras vezes eu perdendo faculdade, provas, enfim, nessa semana tivemos uma conversa, '' '' total, eu e minha mãe, e ela não poderá mais assumir o compromisso de ficar com a Sofia para mim.
Qual a solução? Arrumar alguém que pudesse pegar a Sofia na escolinha, chegar em casa, dar um banho, dar atenção, carinho, lanche, colocar um dvd, e depois ficar de umas 19 às 22:00, vendo tv, esperando eu chegar da aula. Solução errada. Para início de conversa, eu não estou na minha casa, ela foi logo dizendo que não seria qualquer pessoa que poderia ficar aqui dentro - CLARO, inclusive porque não seria qualquer pessoa a ficar com a minha filha. E em segundo lugar, pagar como??? Pedir mais essa??? Tudo errado.
Entra o abrir mão e me custou muito, tem me custado muito, é o tal do apego, imaginar que eu preciso correr contra o tempo e que se eu não realizar todos os meus sonhos e planos AGORA, acabou para sempre. Vai um dose de paciência aqui??? Sim, por favor! Depois de uma reflexão interna forte, decidi trancar a faculdade e arrumar um emprego, entender que só assim, terei mais voz, terei mais espaço, terei mais chances de ter a minha casa, sair dessa confusão que eu vivo, só assim.
Tem me custado muito emocionalmente enxergar as verdades, a realidade, muito mesmo! Ficam um milhão de coisas na cabeça, mil pensamentos, como eu queria que tivesse sido diferente, o quanto eu não queria que tivesse sido assim comigo, mas não adianta, ficar me lamentando, chorando, vivendo empurrando com a barriga as relações, a faculdade, a Sofia, a vida, não dá! Eu quero muito voltar a sorrir com vontade!
Então o plano para o momento é esse - Trancar a faculdade inicialmente, conseguir um emprego, tendo noção que o horário ou é das 08 às 17, ou 09 às 18, que minha filha terá que ficar na creche das 7 às 7 e quando a minha mãe puder e tiver não estiver com a lua virada, ela pegará mais cedo, ficará quando ela adoecer, enfim, me machuca muito, mas ela não é a primeira, nem a última a passar por isso.
Pensando a longo prazo, perto dos 5 aninhos dela, já espero muito estar estabilizada, aliás, mais que hoje, tanto profissionalmente, quanto emocionalmente, na minha casa, um bom emprego, faculdade feita, alguém junto de mim que me apoie, que me faça feliz, que seja bom para a Sofia, que venha para construír e não destruír, já chega de perdas, capítulo a parte, eu só agora percebi o quanto perdi investindo em uma relação mentirosa e inexistente, e mais, de teor gravíssimo.
Bem...atualizando é isso. Abrindo mão...temporariamente, mas não deixa de ser isso. Por mais que me custe, eu sinto que em algum momento tudo vai fazer sentido...que Sofia vai dar valor a tudo isso, assim espero.
Rumo a um novo mundo, agora conciliando um emprego, a ída dela por mais horas na escolinha, o medo do desconhecido e ao mesmo tempo, o desejo forte de uma mudança radical, esperando colher os melhores frutos possíveis!

sábado, 5 de maio de 2012

A teoria do OVO FRITO E A TERAPIA, Zoo, e fotos, muitas fotos!

Post longo e merecido. 
Vamos lá...
Ontem pela madru, sem sono, bati um papo delicioso com uma mamãe MUITO especial e blogueira também, pelo chatzinho do face e por isso resolvi compartilhar o assunto aqui.
E o papo girou em torno de SER MÃE E AS OPINIÕES-IMPOSIÇÕES DE NOSSAS MÃES, AS AVÓS.
E começou comigo contando para ela sobre uma orientação muito boa que recebi da minha terapeuta, mas para divulgá-la aqui, preciso contar todo o enredo. Então, chega de suspense e bora fofocar!
Outro dia, encostei a barriga no fogão e fiz um macarrãozinho para a Sofia, esquentei o feijão e coloquei um pequena colherzinha de manteiga na panela e enquanto eu me preparava para quebrar a casca do ovo, vem a minha mãe - Ué, OVO? Sim, OVO. Ué, OVO? Sim! Vou jogar por cima do macarrãozinho dela. Não, você não deveria fazer isso. Mas por que? - Com muito espanto! Era só um OVO. Porque o ovo contém bactérias e blá, blá, blá. Ok, mas é raro ela comer ovo e além do mais, ela come omelete na creche e está ótima. Não, mais omelete é diferente! Ué, omelete não é feito de OVO? É, mas omelete tem o ponto certo de ser frito. E o ovo frito é o que, assado? Não, mas o omelete a pessoa que frita sabe deixá-lo exatamente do jeito que deve ser e blá blá blá....Enfim, nunca vi uma pessoa possuir tanta teoria a respeito do OVO FRITO x OMELETE.
Pois bem. Me gerou um stress eterno e foi assunto da minha terapia no decorrer da semana. E eu falando, contando, indignada e a minha terapeuta vira e diz - Juliana, basta você dizer em um tom FIRME - Ok. Hoje EU DECIDI fazer isso. Na hora eu falei, aliás, gargalhei, hahaha e você acha que ela pára apenas com essa simples frase??? E ficou no ar.
Pois bem. Alou mamães que sofrem com esse tipo de coisa, seja lá da vó, do pai, da amiga, da vizinha, da desconhecida, não importa, EU FIZ E DEU CERTO. Frase mágica! Minha terapeuta é bruxa!
Um outro dia, estava fazendo alguma outra coisa e lá vem ela novamente criticar e eu usei a frase mágica. Deu certo. Recomendo. Tentem e me avisem depois, tá? Mas lembrem do TOM FIRME, HOJE EU DECIDI, sintam-se com o poder nas mãos por favor, se imaginem com o mundo nas mãos. Vamos ver se assim as pessoas ao redor conseguem entender que errando ou acertando, estamos aí pra isso né???
Pois é. Sempre conto uma historinha ou outra aqui sobre isso. E sempre sigo dizendo que ela me ajuda MUITO, em tudo, pra tudo, é quem está aqui, sempre esteve, tudo bem, ela encara como ingratidão e eu encaro como desrespeito. O que mais me incomoda é justamente essa falta de senso e de limites que principalmente a minha mãe usa por não me enxergar ainda como mãe. Também difícil né, vivo com ela e estou doida para vir apenas de visita! 
Outro dia, falando com o Vitor no telefone, sabe aquele hábito do BEIJO TCHAU? Sim, eu já cansei de mandar beijo tchau pro cara da farmácia, ou pro cara da pizzaria, do Habibs, é sem querer! Eu sai do quarto, terminando uma ligação com ele e disse, beijo tchau e ela me manda - BEIJO??????????????????? Ou seja, até isso?! É cômico e trágico, tem disso.
Agradeço por toda a ajuda sim, mas confesso que estou de saco lotado, por ter que viver aqui, e vem aquele blá blá blá eterno, quero criar a Sofia do MEU JEITO, muitas das vezes me pego agindo como ela, e muitas coisas são admiráveis, outras detestáveis e isso é um direito MEU, como filha e mais, como MÃE. Não vejo a hora MESMO de ter a minha casa, poder vir a passeio, contar com ela para me dar SUPORTE e não CRIAR a Sofia comigo, essa parte é minha.
E no final do papo com a amiga blogueira amada que também está passando uns bocados, ela disse, é Jú, não sei como você aguenta pressão de todos os lados! Pois é, nem eu, mas espero que lá na frente, tenha algo de muito bom reservado para nós.
....
Hoje levamos Sofia ao Zoo pela primeira vez. Eu, Vitor, o Dindo e a namorada, e o sobrinho deles. Foram apenas 2 horas de passeio e foram as horas merecidas, precisávamos MUITO disso. Sofia curtiu apenas as araras, ficou falando - PIU, PIU, PIU. Vitor pegou a câmera e sumiu, ficou curtindo a paisagem. Ficamos encantados, eufóricos e   falando como era bom fazer aquele tipo de coisa. Pensei - Por que a gente se machuca tanto???
Solzinho de inverno ajudou, só deixou a desejar, aliás, só, TUDO, o próprio zoo, estou indignada e muito triste com a situação que os bichos se encontram. Mas isso já foi papo pra um post do face, reclamando e compartilhando a melhor foto de todas, o olhar triste do leão =(
No mais, percebi o quanto eu e Vitor estamos carentes de vida saudável, como ligamos um automático de brigas, confusões, cobranças, neuras, maluquices e esquecemos como é bom curtir a Sofia, como ela merece e como nós merecemos ser cúmplices. Enfim, é mais um capítulo de uma novela que está longe de ter fim.
Seguem algumas fotos do nosso dia feliz...
VIDA.

Olhar do leão...Vamos ser humanos hein!!! Os bichos estão muito tristes...e eu também fiquei.
Sofia feliz, é o que importa.

Dona Girafa!!!
PapaiÊ.
Marcelinho fofo e Sofia comilona!

Macaco Tião! Fez a alegria dos cariocas por 33 anos! Merecida a estátua!

Tia Iara e Dindo Guga!

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Amor divido.

Dói muito separar. Na verdade não apenas separar e sim ter que dividir o que é de ambos, não só o amor, os sonhos, as realidade duras, mas a filha também. Como se divide? Como se separa? Dói muito dividir também.
Dividir aquele plano de ter uma casa com sofás branquinhos, perto da praia. Dividir aquele outro de ter um labrador e viajar para a casa de praia todo final de semana! Dividir aquele outro plano futuro de imaginar a filha com 15 anos, passeando com as amigas e o casal sentado tomando chopp na pracinha. Claro que dói!
Construír é fácil, agora desconstrói ai o que nunca existiu! Ou se existiu não foi suficiente para superar, para mudar, para fazer a diferença. Tira da cabeça a imagem da sua formatura, tão desejada, e eles lá, juntinhos aplaudindo a mamãe! Tira da cabeça a imagem do CTI e o coração disparando a mil quando viu o amor entrando naquele quarto branco e conseguindo dizer que você estava super bem depois de ter aberto a cabeça, ter ficado com a boca na orelha, mas sem problemas, o amor tem disso.
Ontem na aula de Comunicação e Psicologia o assunto foi AFETIVIDADE - e segundo a professora, foi comprovado através de estudos que a paixão dura 2 anos. Será que chega a tudo isso? Ou será que o melhor mesmo é vivenciar o amor pós paixão. Amor de vida, companheiro, protegido. Amor sem doer, amor de somar e não dividir.
Difícil.Acho mesmo que só quando me livrar do amor que gostaria tanto de ter somado e não dividido vou superar a dor da separação. E que cada vez que a Sofia quando ouve um barulho de moto na rua, chama por PAPAÍÍÍ, me dói tanto o coração que sou capaz de esquecer tudo, e depois quando me lembro, a dor da divisão dói em dobro, triplo.
Há de passar, dure o tempo que durar. Faz parte do luto.

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Começo.

Agora vou voltar a me dedicar mais ao blog, cancelei meu facebook! Sim, cancelei. Tratamento de choque comigo mesma, precisei tomar algumas medidas para finalmente conseguir superar o que tanto desabafei inúmeras vezes aqui nesse blog.
Muitas coisas acontecendo ao mesmo tempo, desenvolvi uma certa ansiedade e isso tem me prejudicado muito, em certas ocasiões é tão forte que perco o ar. Sorte a minha que estou na terapia e tem me ajudado MUITO a enxergar as coisas como elas são e não como eu gostaria que fossem, confesso que dói, mas adotei algumas medidas para tentar me ajudar, afinal, só eu mesma posso sair dessa.
Portanto, o assunto Juliana e Vitor nesse blog está suspenso por tempo indeterminado. Vez ou outra, pode ser que ele apareça como o pai da Sofia, isso não há como negar, ou excluír, é um fato e estou na luta para tentar lidar com tudo isso. Mas uma das minhas medidas de choque, é não falar nesse assunto por 30 dias, por isso cancelei meu facebook, que passou a ser ferramenta de fuxico o dia inteiro e eu não estava fazendo mais nada, a não ser acompanhar capítulos de uma novela com o final dramático demais. Deixei tudo de lado, inclusive a maternidade, me incomodei diversas vezes por ter que dar atenção a Sofia, pois o que me interessava mesmo era a tortura diária que fazia comigo mesma, entrar a todo momento para ver o que se passava, quem era A NOVA adicionada, enfim, terrível! Tanto que Sofia DETESTA MEU NOTE, DETESTA. Ela olha pra ele, ela pisa, fecha, bate, tadinha...Espero que eu possa mesmo superar isso, pois o meu desejo maior é ser uma boa mãe, ainda que com erros, que eu seja uma boa mãe!
Sofri muito ao longo desses 2 anos, diversas vezes publiquei aqui passagens tristes, histórias de novela, mas estou querendo muito começar a escrever novos capítulos. Verdade seja dita, eu ando muito desmotivada e tem tempo! Acho que encarnei o personagem que as pessoas tanto julgam, e tem tempo que não vejo resultados na minha vida, tirando o fato de ter sido mãe e de ter dado tudo ok na cirurgia, nada mais, tem tempo que não sei o que é uma satisfação pessoal.
Dentro do tratamento de choque está incluído URGENTE um emprego, de preferência já na minha área, de comunicação, preciso de um gás extra e ficar o menor tempo possível dentro de casa, com a cabeça desocupada. Faz parte de um plano a longo prazo, ter meu apartamento, preciso viver em paz, eu e Sofia, Sofia e eu, está cada dia mais insuportável a convivência com a minha mãe, que muito nos ajuda, mas é uma pessoa de personalidade extremamente forte e gênio fortíssimo, realmente não sou feliz aqui.
Preciso descobrir novamente que posso voar alto! Claro que posso! Por um tempo minhas asas andaram cortadas, mas eu sei que posso, basta sair desse marasmo que a vida se encontra. Muito me dói perceber que por tantos fatores, mergulhei em um canto meio escuro, ainda não aproveito de fato a maternidade como gostaria, mas são fatos e não posso mudar o que ficou lá atrás, posso começar a fazer diferente.
Sofia está linda demais! Simpática, alegre, como ela é alegre! Deus obrigada por ter me enviado uma filha tão especial...Depois da ida a creche é notório o seu desenvolvimento! Sinto ela uma criança mais independente, tudo quer fazer por si só, cheia de manias, de comportamentos que sei que vem de lá e isso me agrada, estou contente e em paz de vê--la bem. Quero muito aproveitar mais nosso tempo juntas, eu estava totalmente imersa em um lugar só meu, que nem ela era capaz de entrar e ainda bem! Lugar feio...
Mais um post de recomeço, na verdade, deixo o 're' pra lá, eu prefiro ficar com o 'co', de começo...é isso...é o começo.
Beijos, Mamãe.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Quem é vivo, sempre aparece!

Comecei e não terminei alguns posts, tantas coisas para atualizar que a preguiça domina, sem contar com o facebook, confesso que ele andou tirando a minha atenção do meu amado blog!
É...são muitas novidades MESMO! Acho que ao longo da rotina de postagens, consigo atualizar a vida na blogosfera.
Sofia está dodói. É, uma hora isso chegaria. Até pelo fato de estar na creche, mantendo contato com outras crianças, mais do que normal. Está com uma suposta gastrointeirite - tadinha! Mas mesmo assim ela é DEZ, aliás, MIL. Está comendo, espertinha, linda como sempre e espoleta toda vida.
Sua amiga predileta! Meus ouvidos estão exaustos rs.
Agora contando um pouco da escolinha...A fase da adaptação foi ótima! Passamos por quase nada de chororôs, pelo o contrário, ela entrou feliz e saltitante na maioria das vezes! E eu? No começo, quando entrei no quarto, e senti aquele vazio, pensei, e agora? Quem sou eu? Engraçado isso né?! Como a gente perde a singularidade, a identidade de 'solteira'! Algumas vezes senti cheiro de cocô e pensei, troca de fraldas e logo lembrei, não, ela está na creche! Ouvi também choro, senti a respiração dela...Enfim, sintonia de mamãe rs, mas só tenho a agradecer aos bisas, que estão nos ajudando nessa trajetória. 
Com a ída para a creche o desenvolvimento dela tem sido notado a cada dia! Despertou mais ainda interesse por livros, vive tentando falar livro, o LI sai, mas e o VRO? Sai um meio que liiiiiiiibrrrruuuuooo rs, linda! Adora livros! Agora anda para lá e para cá cantando na linguagem dela e fica nos pedindo para acompanharmos, ok, mas vai saber qual é a música? A única que deciframos bem, é cai cai balão, que a Vovó Gê ensinou!


Gatinha linda de uniforme!


Adora as professoras da creche, é sempre elogiada, dizem que ela é muito calminha, mas super esperta, brinca com tudo, com todos, dorme pouco, come direitinho, uma verdadeira lady! rs! 
Estou realmente satisfeita e segura de que fiz a melhor opção colocando-a na creche no nosso tempo, quando senti que estava começando a nos prejudicar, realmente foi a hora! Criança precisa conviver com criança para que tenha atitudes infantis, criança que convive apenas com adulto, se torna adulta antes do tempo e que chatice isso não? Adulto é muito chato!!! Estou feliz com a ída dela, de verdade!
Bem, por enquanto é isso...Prometo atualizar aos poucos! Manu amada, saudades!!!!!!
Deixo mais uma imagem linda da nossa semana santa...praia com a minha linda, não tem preço!

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Recomeçar.

Seja lá quantas vezes forem necessárias é válido ter pelo menos o sentimento do recomeço dentro do coração. Já tive inúmeros posts falando sobre isso, tentando me livrar do que me machuca, do que tanto me desgasta - ninguém disse que era fácil, né? Pois é, não foi, não é, mas o sentimento do recomeço está presente em mim com muita força.
Eu sei exatamente o que me desgastou, claro que eu sei! Daí admitir, são outros quinhentos. Criei um projeto em janeiro de 2010, já passamos de janeiro de 2012, foram 2 anos tentando melhorar alguém, mostrando que sempre há o nosso melhor escondido em algum lugarzinho que seja. Tive êxito em algumas coisas, tive, mas tive muito desgaste, agora eu quero recomeçar.
Recomeçar a vida, recomeçar a ter planos novamente, a fazer amigos, a estreitar laços importantes, parcerias profissionais, recomeçar a estudar, recomeçar a me sentir segura novamente, recomeçar a pensar positivo, a criar a Sofia como idealizei desde a gestação, recomeçar a nunca mais pensar em não viver mais, recomeçar a nunca mais andar sem rumo pelas ruas, chorando, aos prantos, desesperada, recomeçar a deixar para trás pessoas destrutivas, atitudes destrutivas e guardar apenas o lado bom delas, claro que existe - SOFIA, o lado bom de tudo, sem dúvidas.
Recomeçar da onde parei lá trás, há 2 anos, e tanta coisa aconteceu em apenas 2 anos! Sem dúvidas, impossível ser a mesma de antes, mas agora tenho algo a mais, que me agrega, me completa e é claro que depois de estruturar a minha vida novamente, a maternidade será bem mais prazerosa, eu quero que seja assim e será.
Bem, Sofia começa na creche amanhã. Estou aliviada, feliz, e satisfeita por ter encontrado uma creche boa, perto de casa. Acertei que ela ficará das 10 às 19, pretendo estudar a noite e esse horário é bem flexível para a minha mãe, não há compromisso com almoço, janta, ela já vai chegar prontinha para dormir.
Alivia o fato de ver um plano prestes a se concretizar, aliás, tem tempo que não vejo isso acontecer, mas agora é o recomeço. Alívio total! Claro que a ferida ainda vai doer por muito tempo, é preciso ter coragem, força e a terapia me ajuda nisso, decidi buscar lá a força que preciso para superar essa relação destrutiva na minha vida. Comecei ontem. E assim eu vou, um dia após o outro. 
Mudando de assunto...
A Sofia está mais esperta do que nunca! Logo vou postar umas fotos lindas nossas...Está super esperta mesmo! Adora praia, nunca vi! 
Filha, te amo muito! Minha luz, minha flor.

Recomeçar

Não importa onde você parou,
em que momento da vida você cansou,
o que importa é que sempre é possível
e necessário "Recomeçar". 
Recomeçar é dar uma nova 
chance a si mesmo.
É renovar as esperanças na vida
e o mais importante:
acreditar em você de novo.

Sofreu muito nesse período?
Foi aprendizado.

Chorou muito?
Foi limpeza da alma.

Ficou com raiva das pessoas?
Foi para perdoá-las um dia.

Sentiu-se só por diversas vezes?
É por que fechaste a porta até para os outros.

Acreditou que tudo estava perdido?
Era o início da tua melhora.

Pois é!
Agora é hora de iniciar,
de pensar na luz,
de encontrar prazer nas coisas simples de novo.

Que tal um novo emprego?
Uma nova profissão?
Um corte de cabelo arrojado, diferente?
Um novo curso,
ou aquele velho desejo de apender a pintar,
desenhar,
dominar o computador,
ou qualquer outra coisa?

Olha quanto desafio.
Quanta coisa nova nesse mundão
de meu Deus te esperando.

Tá se sentindo sozinho?
Besteira!
Tem tanta gente que você afastou
com o seu "período de isolamento",
tem tanta gente esperando apenas um
sorriso teu para "chegar" perto de você.

Quando nos trancamos na tristeza nem
nós mesmos nos suportamos.
Ficamos horríveis.
O mau humor vai comendo nosso fígado,
até a boca ficar amarga.

Recomeçar!
Hoje é um bom dia para começar
novos desafios.

Onde você quer chegar?
Ir alto.
Sonhe alto,
queira o melhor do melhor,
queira coisas boas para a vida.
pensamentos assim trazem para nós
aquilo que desejamos.

Se pensarmos pequeno,
coisas pequenas teremos.

Já se desejarmos fortemente o melhor
e principalmente lutarmos pelo melhor,
o melhor vai se instalar na nossa vida.

E é hoje o dia da Faxina Mental.

Joga fora tudo que te prende ao passado,
ao mundinho de coisas tristes,
fotos,
peças de roupa,
papel de bala,
ingressos de cinema,
bilhetes de viagens,
e toda aquela tranqueira que guardamos
quando nos julgamos apaixonados.
Jogue tudo fora.
Mas, principalmente,
esvazie seu coração.
Fique pronto para a vida,
para um novo amor.

Lembre-se somos apaixonáveis,
somos sempre capazes de amar
muitas e muitas vezes.
Afinal de contas,
nós somos o "Amor".



sábado, 18 de fevereiro de 2012

desabafando lá de dentro mesmo.

Ando em um estado emocional horroroso e quando olho para trás, a sensação que eu tenho é de nada valeu tudo o que passei. Ando completamente arrependida de ter feito cirurgia, acho que não era o momento, não sei o que deu de errado, mas estou com a cabeça totalmente bagunçada, emocionalmente falando está tudo errado, uma agonia sem fim, angustia, muitas vezes imensa vontade de não viver mais, de ir embora, largar tudo, e o tudo inclui o meu tudo atualmente e ai me acho a mãe mais merda do mundo inteiro, a mulher mais fraca, mais suja, covarde que possa existir na face da terra.
Que maternidade colorida é essa que mãe não pode sentir isso??? Que chatice é essa de culpa materna pra lá e pra cá que tudo tem que ser flores??? Estou cansada! Saudades da minha vida, do meu corpo, saudades dos meus dias onde eu fazia o que queria, na hora que eu queria fazer, saudades de dormir em paz, saudades de trabalhar, saudades de estudar, saudades de conviver com as pessoas, saudades...
Ao mesmo tempo me sinto tão mal de saber que não estou curtindo a Sofia como eu deveria, a maior parte dos meu dia está tomado com pensamentos ruins, não sou mais a mesma, não estou sendo boa mãe! Acabo vivendo uma mentira o tempo todo, justificando pra todo mundo sempre a mesma coisa, cansa, cansa viver da maneira que estou. Saco cheio de um bando de gente mentirosa, hipócrita, suja, que eu tenho que lidar, que tenho que sorrir, depender, saco cheio! Saco cheio de conviver com o fato de ter uma filha, viver dessa maneira, sobrecarregada, saco cheio...
Não sei quando tudo isso vai passar! Tenho medo de ter ainda alguma coisa na cabeça, ontem revivi os sentimentos do hospital, foi horrível, deu uma angustia muito grande. Fiquei lembrando da semana que fiquei lá, do medo que eu senti de não estar mais perto da Sofia, e agora olhando fotos antigas, dá saudade, saudade daquela minha vida de antes, eu sei que não tinha nada de tão importante como tenho agora, mas e daí, é crime sentir isso?
Aliás nos últimos dois anos é só isso o que acontece, como se eu tivesse cometido um crime, fui e sou julgada, as pessoas se acham no direito de usar a minha relação como ponto de referência do que querem ou não para elas, julgam sem párar, estou exausta! Saudades de sorrir com leveza, de sair para passear, saudades de me sentir bem comigo mesma, é horrível esse sentimento de depressão, de angustia, nossa senhora, não desejo sentir isso mais na minha vida! Quero que passe logo!
Sensação de impotência mediante os fatos, estou tentando bolsa pra estudar, e falta isso, falta aquilo e as pessoas ao meu redor vivem falando o dia inteiro - Você tem que agradecer! Está curada! O rosto está ótimo! Você tem uma filha linda! TÁ BOM, EU JÁ SEI! Mas dá licença para eu viver O MEU MOMENTO OU TÁ DIFÍCIL? TÁ DIFÍCIL MESMO.
Estou completamente sem paciência com tudo, meu horizonte é um só, só enxergo os mesmos problemas, as mesmas pessoas, as mesmas chatices, as mesmas conversas, nada de diferente acontece! MEU DEUS DO CÉU, me ajuda a conseguir essa bolsa pra estudar, movimentar minha cabeça, colocar a Sofia na creche, se não a minha vida é uma enorme mentira! Nem ânimo para procurar emprego eu tenho agora, sensação de confiança em mim mesma, não existe!
Que relação é essa que me desgasta o tempo todo? Que família é essa que pára de falar por isso, pára por aquilo, questiona isso, julga naquilo e mal sabe o que acontece dentro da própria casa? Parece que me colocaram em um muro, me amarraram e vamos lá, apontando os dedos!!! CHEGA PELO AMOR DE DEUS!!!!!!!!!!!!!!! Já que vocês ADORAM ler o meu blog, está dado o recado! Olhem para dentro das SUAS CASAS, bom que todo mundo tem filhos e na minha família, em específico, só saíu mulher, FILHAS!!! Elas fazem tudo o que eu FAÇO, dá um tempo de julgamento babaca!!! 
Saco cheio totalmente...totalmente mesmo. Juro que não sei da onde tirar forças mais...não sei mesmo. Que merda de mãe sou eu, de verdade, uma boa de uma merda mesmo. 

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Meu paraíso.

A minha preferencia sempre foi praia a serra, apesar de gostar também do clima das montanhas, aquele arzinho geladinho, bebidinha quentinha, cobertor...mas sinceramente, eu gosto é de PRAIA e pelo visto Sofia IDEM. Amo sentir aquele ventinho do fim de tarde, olhar o mar me revitaliza, pisar na areia, sol, praia com chuva, ai...amo, amo e amo.
Ultimamente tenho repensado MUITO a minha vida, a maneira como ando levando as coisas, a forma como as coisas te me levado também e a sensação que eu tenho é que nada começou ainda de fato. Será que é possível passar por uma vida inteira sem nada ter realizado? Será que realmente está TUDO errado, será mesmo que vai ser complicado viver o que idealizo na cabeça o tempo inteiro? Não é possível!
Bem, mas voltando a praia...Antes mesmo do nascimento da Sofia, eu já gostava desse estilo de vida, algo mais simples, casinha a beira mar, igrejinha na praça, trilha, cachoeira, verde e por coincidência o Vitor também curte esse tipo de coisa, não liga muito pra luxo, acho que pra gente uma casa a beira mar, está tudo bem.
Depois do nascimento dela, esse pensamento só reforçou. Eu quero criar a Sofia perto do que eu considero realmente importante, do que eu considero essencial a alma, ao coração, acho que o que faz o ser humano é isso mesmo, estou cheia dos conceitos mega capitalistas, que você TEM que TER, que você é o que TEM, que você vale o que POSSUI, cansei...dinheiro é maravilhoso, amo, amo, amo sim, mas dinheiro é apenas uma parte do que realmente nos faz feliz.
Eu quero ir embora gente, ir embora pra perto do que me faz feliz, do que eu acho ideal pra minha filha, pros meus próximos também. A verdade é que não dá mais pra ficar entrando em choque - ah, tenho 25 anos, sou mãe, mas até outro dia eu saía com as amigas. Peraí, tem 2 anos que sou mãe! Mudou, mudou sim e pra melhor, só ainda não consigo digerir tudo isso muito bem, pois o mundo resolveu desabar todo em um ano, ai é dose mesmo!
Quero acordar em um lugar tranquilo, formar um ser humano, não uma máquina de gerar dinheiro no futuro, claro que quero dar o melhor para ela, um bom lugar para que ela adquira conhecimentos, acho válido oferecer uma vida saudável, quero que ela respeite a natureza, que a gente possa juntas aprender a respeitar mais ainda o meio ambiente, sério, eu quero deixar o medo de mudar ir embora de vez da minha vida.
Ter uma casa modesta, linda, toda decorada por mim com as bobeiras que adoro, simplicidade mas bom gosto, quero poder fazer minha amada faculdade de jornalismo, poder trabalhar com o que eu gosto, mesmo que a distância, hoje em dia a internet está aí pra isso, claro que não dá pra se despir assim de tudo, de todo o materialismo que nos cerca e que eu cresci, fui criada dessa maneira.
Meu paraíso tem nome...tem nome, endereço, tem muito céu azul, tem muita natureza, tem praia, cachoeira, igreja na praça, época de festinha junina tem bandeirinha na praça, tem turismo o ano inteiro, tem gente do mundo inteiro que foi conhecer e ficou pra sempre, tem história minha, tem história do papai, tem peixe frito, assado, no forno, tem barzinho, tem japonês, tem drink, tem forró, camping, tem história do Brasil, tem criança correndo descalça nas ruas de terra, tem rio encontrando o mar, tem sossego, tem rede, tem argentino, francesa, tem escola, é perto de cidade 'grande', tem lagoa azul, verde, tem barco, tem pescador, tem possibilidade de me descobrir novamente. Sonho meu...





Sofia se refrescando no cuca fresca! ADOROU! rs
Essas fotos são de um domingo na Lagoa...a verdade é que o Rio de Janeiro realmente é, e sempre será LINDO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Eu amo ter nascido aqui, amo meu estado...mas eu quero sosseguinhoooo! = )
Beijos Mamãezinha.


domingo, 12 de fevereiro de 2012

Fotos!

Tem tempo que não atualizamos aqui com fotos! Seguem algumas fotos da festinha da Sofia. Devo créditos a muitas pessoas para esse dia ter acontecido, não tenho palavras para agradecer, apesar da correria, tudo ficou lindo...Se Deus quiser, nos próximos anos a mamãe não vai estar se recuperando de cirurgia nenhuma e vai poder fazer tudinho, tudinho! A decoração ficou toda por conta da mamãe e da vovó = ) Será que levamos jeito??? 
Obrigada tia Lú! Fez toda a arte!!!

Vovó Gê escolheu tudo com todo o amor do mundo! Adoramos!!!

Tia Gi cedeu algumas peças da sua loja para a nossa decoração! Obrigada!

Meu dindo amado como sempre cedendo o seu  play para nossas comemorações! Valeu Dindo!!!

Tia Nazaré e família me vestiram toda de Lilica Ripilica, até a calcinha! Obrigada família amada!!! Ah, lá trás a carrocinha de côco...obrigada vovó!

Agradecendo todo o carinho de todos que me ajudaram a compor essa mesa! Tia Kátia, tia Dulce, tia Rita, Carol, dinda, Tia Lívia, Gi, Ingrid, Jú, Vovó Gê...obrigada por tudo!

Mesa de doces!

Teve cama elástica com direito a beijo no João! Sofia....puxou ao pai, só pode!!! Danada!

Nossa melhor e maior amiga.Vovó Gê.

BASE. Amo...Deus nos proteja sempre.Sofia, nós te amamos mais que o infinito filha...obrigada papai! 

Papai e Sofia!


Parabéns com a família! A direita, as titias corujas!!! Minhas irmãs amadas!


Vovó Cheila, Vovô Gordo e Bisinha! Família =) Sofia com soninho já...

AMOR!

Presentes!!!

VIDA.

Me emociono de ver essas fotos, pois durante todo o momento que estive pra operar e depois, no hospital, tive medo de não estar ali, presente nesta data tão importante a todos nós.
Por alguns motivos desisti de no dia agradecer a todos por todo o carinho, seria muita emoção, tudo ainda era muito recente...Deus, obrigada por ter me dado a vida três vezes, primeiro no dia em que nasci, depois, no nascimento da minha Sofia e agora, o senhor me deu a chance de renascer!
Alívio de olhar as fotos do aniversário da minha filha e ver que eu estava ali, de pé, com ela nos braços. Obrigada pelo carinho de todos os presentes, pelas orações, pelos votos de felicidades a mim, aos meus familiares, e ao Vitor. 
Que Deus nos proteja sempre e que sejamos uma família unida, feliz e alegre. Assim será.
Beijos Mamãe!