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quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Papai da Sofia.

Quando comecei a escrever no blog, passava por uma época super conturbada com o Vitor, foram vários posts dramáticos, de situações péssimas que prefiro deixar com uma páginazinha virada e justamente por ser uma página virada, através de muita dor e muito esforço (viramos!) é que papai merece um post exclusivo.
Eu preciso dizer que o Vitor realmente tem se superado a cada dia que passa, tem sido um grande amigo e companheiro, dentro das suas limitações comuns de ser humano, afinal, ninguém é perfeito, ele tem me ajudado muito. Sempre atencioso, carinhoso, disposto, prestativo, sempre com as palavras carinhosas que naquele momento preciso ouvir.
O fato dele estar encantado com a chegada da nossa filha, me deixa muito feliz, claro, mas me deixa feliz também, ele estar tentando todos os dias se modificar, ser alguém melhor e sendo bem sincera, ele tem conseguido grandes resultado.
Lógico que uma hora ou outra, ninguém vive só de mar de rosas, de céu azul, mas hoje eu sou mais forte, posso dizer que sou um pouco mais madura e consigo conduzir a situação de uma forma mais tranquila, menos intensa e escandalosa. É muito bom olhar nos olhos dele e sentir verdade, sentimento de amor, de carinho, de cuidado, não só por mim, mas pela a nossa princesinha Sofia.
Que Deus continue permitindo essa evolução do Vitor e consequentemente a nossa também. Tivemos muitos contras, mas hoje, graças a Deus, estamos tentando causar mudanças que realmente sejam eternas e que farão nossa florzinha muito feliz. Eu posso dizer com toda a sinceridade do mundo que aprendi a amá-lo, que com ele descobri que força a gente tira nem sabe da onde, que o melhor da vida é doar-se em pról do outro e que é realmente dando, que se recebe.
Papai, nós te amamos, seremos sempre como uma estrelinha em sua vida, pois vc merece e vai ser MUITO feliz. Sua sabedoria está a caminho.
Logo vou postar umas fotos recentes nossas.
Beijos. Estou indo ao médico, hoje acho que teremos a data do parto.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Os desabafos dos meus minutos finais 3.

Eu precisava postar sobre o que acabei de ler, define EXATAMENTE os meus sentimentos dos meus minutos finais. Li um texto encantador, emocionante, assim como o BLOG! da minha querida Val, uma mamãe adorável, com uma história digna de livro e uma força incrível.
E o parte do texto diz o seguinte:

''ter um filho, acolhê-lo nesse mundo, é uma transformação. e transformação dói, pq pra se transformar a gente precisa deixar-se morrer um pouquinho. uma pessoa que você foi está morrendo pra dar lugar a uma nova pessoa que está chegando. e você tem todo o direito de chorar a perda dessa pessoa. mas não se esqueça que a nova que está vindo aí será sem dúvidas uma pessoa mais forte, mais apaixonada pela vida, mais consciente, mais safa, mais segura, mais entregue, mais determinada e mais um montão de coisas que os filhotes trazem de presente pra gente quando chegam ao mundo.
 
Essa parte em particular do texto muito me tocou, lembrei o quanto precisei morrer e matar um pouquinho certas atitudes, pessoas e pensamentos, para conseguir chegar até aqui. Fiz morrer alguns pensamentos tolos, vazios e bobocas que hoje já não fazem o menor sentido. Precisei matar algumas pessoas as quais considerava ''Amigo'' com esse Azão mesmo, doeu MUITO, mas eu precisei, por mim e pela a minha Sofia. Tive que fazer morrer sentimentos e apegos por nós duas para dar lugar ao que realmente importa.
O que mais me impressiona é que eu achAVA que tinha grandes e numerosos amigos, mas não e a uma das mais dolorosas mortes que sofri foram essas, descobrir que àqueles em que confiei os melhores e os piores sentimentos, não eram tão amigos assim, não se fizeram tão presentes assim, ou não como eu faria ou gostaria que fôsse. Pude cruelmente perceber que quando você se encontra em ''maus lençóis'' não é nessa hora que você vai encontrar o apoio esperado, acho que as pessoas tem medo de se envolver, prefiro imaginar assim.
Aqui é o MEU canto, o MEU desabafo e eu não posso medir palavras com medo de magoar, eu sinto muito, também fui magoada, mas a minha intenção não é magoar. Hoje fico pensando no meu mundinho particular mesmo, somos apenas nós, eu, Sofia, meus pais, Vitor, a família dele, é assim que funciona. Durante 9 meses de gestação recebi quase nenhuma visita daqueles que achei que estariam ao meu lado para todas as horas, recebi poucas ligações quando estava no auge da minha dor, pedindo até pra sair para Deus.
Mas que saber o melhor de tudo? EU CONSEGUI. Hoje eu e Vitor estamos fazendo um ano que nos ''conhecemos'' e o MELHOR presente demos um ao outro - Sofia. Passeamos, trocamos presentes e é claro que tudo se refere a ela, não teria como ser diferente. E é nessas horas que lembro muito pouco o que passou de ruim e quando algo ainda me aborrece, ou me entristece, choro sim, choro porque dói, mas logo vem uma força que não sei da onde e eu levanto rapidinho.
O meu muito obrigada por esse um ano, antes de qualquer um, é a Deus, Ele me deu a força que eu precisava para chegármos até aqui, a Meishu Sama, nosso líder espiritual, que me deu sabedoria para conduzir as situações, aos meus pais que nunca saíram do meu lado, a amizade mais sincera da minha mãe, agradeço a Sofia pela sua existência e pelo Vitor existir na minha vida - só, só a eles devo o meu sincero agradecimento, a minha eterna gratidão.
Sim, estou magoada. Está faltando pouco para segurar a minha princesa nos braços e vou me lembrar quem esteve ao meu lado e quem simplesmente brincou de ser amigo. Acho que amigo acima de qualquer coisa, respeita escolhas e quando você pede SOCORROOO, a mãozinha logo ali está.
Beijos, mamãe.
Logo postarei fotos da máquina do papai. Foi um dia muito feliz, filha! Papai levou mamãe na loja para conhecer os amigos novos e as amigas HÃM, ele fez surpresa com fotos nossas, montou um álbum da nossa história, tentou dar flores, mas não encontrou os lírios que mamãe tanto queria, mas sem problemas, só pelo empenho dele, mamãe ficou feliz!
Fomos comer fora e ainda ganhei do papai o livro que tanto queria: '' Os segredos de uma encantadora de bebês''. Mamãe comprou um livrinho com pequenas mensagens '' A Magia dos Bebês '' para o papai. Assim foi o dia, filha! Mas não tenha dúvidas que nosso melhor presente é VOCÊ.
TE AMAMOS MAIS QUE TUDO NESSA VIDA.

domingo, 2 de janeiro de 2011

Carta a minha Sofia.

Sofia,

Está chegando o dia do seu nascimento. Mal posso conter a minha alegria, felicidade e emoção para esse dia. No momento em que eu te segurar em meus braços será como um recomeço; tanto para mim, quanto para o papai.
Por falar em papai, essa cartinha é para te contar sobre o dia de hoje. Há um ano atrás, foi justamente no dia 02 de janeiro que mamãe e papai se viram de pertinho pela primeira vez, mas nosso primeiro beijo só aconteceu depois da meia noite, logo, só podemos comemorar um ano, dia 03 de janeiro!
Papai chegou na casa de praia onde mamãe estava todo tímido, mal falava de tanta vergonha. Mamãe não, já estava mais sorridente, feliz, dançando, só esperando a hora do papai promover nosso encontro de verdade.
Filha, há um ano atrás estávamos começando uma trajetória sem ao menos imaginar que você chegaria, tudo aconteceu muito rápido e de forma intensa, mamãe nem pensava em namorar e aconteceu diferente.
Papai e mamãe foram agraciados com a sua vinda. Hoje as lembranças dessa noite ficam em minha memória. Lembro do beijo carinhoso do papai, do abraço forte que ele me deu, do quanto nos divertimos nesse comecinho de ano.
Hoje passou um ano e nós estamos esperando você, nosso maior e melhor presente. Sem dúvidas valeu a pena tudo o que passamos nesse ano de 2010. Mamãe pediu com muita vontade que coisas boas acontecessem e Deus enviou papai e você para que juntos a gente possa crescer, amadurecer e viver de acordo com a vontade do papai do céu.
Te amamos MUITO, sem palavras para descrever o desejo de te ver.
Beijos minha flor,
Mamãe.

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

ESTÁ CHEGANDO A HORA ! ! ! 36 semanas ! ! !

contagem regressiva - começou!

Entrei na salinha rosa do meu querido Dr. Manuel e disse: '' É Dr, falta pouco!Estou com 36 semanas!'' Ele olhou meio surpreso, pegou o calendário e disse: '' Mas já, será Juliana? Acho que não. Vamos contar.'' E eu disse: '' É, acho que a minha ansiedade me fez adiantar a contagem então...(completamente tristonha =/)''...Hum, ele contou, foi, voltou, olhou e disse:

''Isso mesmo, faltam só 15 dias para você completar 38 semanas!''

Ah, pronto! Só fiz rir, colocar todas as canjicas para fora! 15 dias para eu ver a minha princesa?! Nem acredito! E pela primeira vez, fiz jus a uma mamãe de primeira viagem e levei mais que o de costume dentro do consultório, tirei todas as minhas dúvidas com relação ao parto.
Foi uma conversa super produtiva, fiquei feliz e confiante no profissional que trará a minha Sofia ao mundo. Pedi a ele que me explicasse todos os passos de uma cesárea, assim ele fez, desde a chegada no hospital, até a saídinha dela desse mundinho aqui. Ele me perguntou a minha vontade, eu disse que a princípio, eu tenho vontade de ter parto normal, fiz referências a minha religião no tocante aos medicamentos ( diga-se de passagem, ele mega arregalou os olhos, ao ouvir que messiânicos não fazem uso de medicamentos - eu ainda não estou nesse estágio por completo).
Fiquei feliz por ele não demonstrar interesse em fazer uma cesárea, vou repetir as palavras dele: '' O parto normal é uma aposta, muitas vezes precisamos reverter em cesárea. Sou a favor do parto normal, mas também não tenho nada contra a realizar uma cesareana. ''
Dia 12 de janeiro, faremos um toquezinho e o exame de colhimento de líquido local para análise de possíveis bactérias e a partir desse dia já terei uma certa noção se terei espaço ou não para normal.
Bem, meu coração graças a Deus e ao Messias Meishu Sama, está em paz, estou super tranquila e não me sinto pressionada para decidir se será normal ou não. Vou confiar no meu obstetra e caso o diagnóstico seja ainda de uma passagem estreita, de repente Sofia gradinha, prefiro realmente marcar uma cesárea a ficar horas em trabalho de parto, induzido e de repente no final acabar virando uma cesareana.
Em meio a tantas dúvidas, acabamos conversando muito sobre essa nova moda de parto humanizado e confesso que fiquei meio chocada com algumas coisas que soube. Meu médico me contou sobre um curso que participou e na pauta relativa a parto domiciliar, havia um casal que estava ali para mostrar sua experiência.Então, mostraram o vídeo do parto realizado em casa e o bebêzinho nasceu roxo, sem chorar e a mãe super feliz dizendo que o bebê dela havia nascido feliz, contente, pois nasceu sem sofrimento e sem choro!
Para mim foi um pouco chocante imaginar que atualmente aconteça esse tipo de coisa, sem qualquer acompanhamento de um obstetra, um pediatra, vamos e convenhamos, hoje em dia não é mais que nem na era primitiva, muito menos como as índias, elas passam anos e mais anos de suas vidas com esse costume, sobrevivem de maneira bem diferente da nossa, então não há porque correr o risco de acontecer alguma complicação que resulte na perda da mãe ou do bebê.
Meu médico estava revoltado com esse tipo de moda, falou sobre as doulas, sobre uma casa em Realengo que realiza apenas partos com enfermeiras, sem qualquer acompanhamento e muitas mães optam por esse caminho, sendo que a unidade mais próxima para qualquer complicação, leva um tempo de 40 minutos - tempo suficiente para perda.
Ele me falou também que essa mesma mãe que optou pelo parto domiciliar, condenava o uso do tal colíriozinho logo após o nascimento, que previne quanto às bactérias existentes na vagina, me explicou o porquê do uso desse colírio contou inclusive que muitas mulheres possuem às vezes bactérias de DST que não se manifestaram até então, oferecendo total riscos a visão do bebêzinho.
Bem, depois de tantas informações, estou feliz demais com a chegada da minha flor, papai também, está todo bobo, toda hora beija a filhota, vovós ansiosas...E seja lá o que Deus quiser para nós duas. Semana que vêm farei uma ultra de acompanhamento do bem estar da florzinha e saberei mais ou menos o tamanho da minha gorducha e dia 12 terei uma noção do parto também.
Não vou me sentir menos mãe caso não sinta as dores do parto normal, me sentirei muito mãe pelo simples fato de zelar pelo bem estar da minha filha e do meu, é claro. Só quero que chegue o dia mais feliz da minha vida e da vida do Papai.
Filha, mal posso esperar para ver seus traços! É um amor que ainda vai florescer cada vez mais, mais e mais. Te amamos MUITO!






terça-feira, 28 de dezembro de 2010

A sensação das velhinhas fofas!

Definitivamente, estou sendo A sensação das vovós na rua! Agora então com o barrigão sou parada por várias vezes na rua e ultimamente as perguntas são as mesmas: '' É menino?'', '' São dois?'', '' Posso dar um beijinho?'' e as bençãos são as melhores: '' Que Deus esteja com vocês'', ''Uma boa hora'', '' Você está linda!''. Que velhinhas fofas!
Estou intrigada da pergunta '' é menino?'', essas crenças de que gravidez de mulher deixa a mãe inchada, barriga isso, aquilo, ah, é MENINA, a MINHA Sofia!
Agora eu quero desabafar um pouquinho...
Hoje tive um encontro muito especial, com a Aline, mãe do Daniel, ela é membro da messiânica. Ficamos por uma horinha batendo o maior papo sobre o resguardo, sobre o dia-a-dia, essas coisas de mãe e é nessas horas que consigo perceber o quanto me abafa ainda essa falta de entendimento entre o Vitor e a minha mãe - as duas pessoas que irei mais precisar por perto.
Sinceridade total? Estou EXAUSTA, esgotada ao máximo emocionalmente e a minha última tentativa é conversar com os dois, antes da virada do ano.
Hoje a tarde, estava deitada tirando aquela pestana pós rango e de repente entrou no quarto um furacão em forma humana - minha mãe, fazendo mil previsões negativas quanto ao nosso futuro. Sei que são preocupações maternas, juro que entendo, mas até pela a nossa religião, o pensamento deveria ser outro, uma vez que já temos a consciência do que já é complicado, devemos justamente pensar o contrário para que as coisas possam melhorar.
Tenho plena noção que o Vitor e a minha mãe não se tocaram de que agora sou MÃE, posso dar uma de zen, de conciliadora, mas eu sou MÃE, a Sofia é MINHA filha, as decisões quanto a ela, são MINHAS e do pai, lógico, mas tudo isso se torna mais complicado por eu viver aqui em casa e ainda assim, tento conciliar ao máximo entendendo que a Sofia é novidade para todo mundo.
De coração, cansei, cansei de verdade.

Natal 2010 - o primeiro de muitos.

Preciso confessar uma carência com relação a Natal, não é uma data de extrema felicidade dentro de mim, pois sempre termino com uma sensação de vazio. Pode ser que seja por ter tido a vida inteira que dividir esse dia tão especial, onde na minha concepção, Natal refere-se à família, amigos, festa, muita música e casa cheia.
Devido a separação dos meus pais todo final de ano era época de escolha e isso me custava essa sensação de vazio no final, pois quando tinha um, não tinha o outro. Sempre fui uma filha preocupada com os meus pais e ficava com a sensação de ao escolher um, estar magoando o outro.
Esse Natal sem dúvidas foi diferente, afinal, a sensação de vazio deixou de existir e deu lugar a uma paz incrível. Foi um Natal bem diferente do ano passado, foi uma noite tranquila, sem excessos e reflexiva para mim. Senti pela separação das famílias, a minha e a do Vitor, gostaria que estivéssemos todos juntos, alegres, celebrando essa noite querida, mas isso não aconteceu (ainda).
Fiz várias reflexões e uma delas foi quanto ao Natal de 2011 - TUDO será diferente e essa sensação de VAZIO terá ido embora de uma vez por todas para NUNCA mais voltar, afinal, teremos Sofia aqui, encantada com a magia do velho Noel.
Vitor tem mil planos e me contou que sempre quis se vestir de Papai Noel, achei até engraçado e concordei, lógico! Imaginei um Natal feliz, na nossa casa, eu aprendendo a cozinhar aquelas comidinhas, todos chegando, nossas famílias, tudo em prol da PAZ, do AMOR e da UNIÃO.
Aqui em casa percebo que de alguma forma, não só eu, mas minha mãe e Ingrid também ficam com essa sensação de vazio nessa noite. Não percebo todos mega felizes e irradiantes, parece que sempre falta algo. Dentro das possibilidades financeiras fizemos um Natal ótimo, porém não como desejávamos, mas ainda assim, agradeço muito a Deus pela fartura e pela paz.
Ando com um desejo muito grande dentro de mim de renovação; dos meus sentimentos internos, fazer uma limpeza, sabe? E quero carregar comigo minha mãe, que por tudo o que passamos, sempre esteve ao meu lado me defendendo de tudo e de todos, certa ou errada, agiu o tempo inteiro como uma leoa protegendo seu filhote.
Quero deixar para trás as mágoas, as dores, os ressentimentos, a desunião, a falta de paz, o desamor e trazer conosco só coisas boas, alegrias e muitas felicidades! Essa semana estou com planos de conseguir reunir finalmente o Vitor aqui em casa, pois preciso que eles me ouçam e que de alguma forma Deus toque o coração de todos nós para que possamos entrar em janeiro, com um sentimento melhor dentro de nossos corações.
Acho que tudo isso é Natal. Senti falta dessa união, de sorrisos verdadeiros estampados nos rostos e de abraços aconchegantes na meia noite, mas acredito MUITO que em 2011, ali sim, será o começo do que é Natal para mim, para o Vitor e tenho certeza que para nossas famílias também - Sofia será como o fogo, vai fazer arder novamente, esquentar aqueles corações que andam frios e desolados.
Algumas fotos dessa noite aqui de casa...falta baixar da casa do Papai.
Na barriguinha com 35 semanas!



Cheio de medo do Papai Noel...



Tia Dulce e Betão!


Bizurico curtindo seu melhor presente...nada como uma garrafinha pet! rs

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Separação de pais.

Já contei aqui anteriormente que sou filha de pais separados; são separados desde o meu nascimento, ou seja, há 24 anos. Eu juro que não sei se teria sido mais ou menos feliz, se eles fossem casados até hoje, mas sei que eu teria tido menos problemas familiares e um pouco menos de culpa dentro de mim.
É, não é uma culpa que me consome, mas acho que é uma culpa que me trava um pouco e me faz ficar sempre com um pé, uma perna antes de tomar qualquer decisão na vida e isso desde cedo.
Sempre achei que a minha mãe era a parte menos favorecida nisso tudo, desde pequena, lembro que eu tinha esse pensamento. Não sei se eu sentia peninha, aquela dózinha, éramos eu e ela, enfim, não sei de verdade, mas eu cresci com essa dózinha dentro de mim, essa necessidade e vontade de cuidar dela, de que nada de mal a acontecesse e isso me atrapalhou e atrapalha hoje em algumas coisas.
Depois que a gente cresce um pouco mais, toma certa noção de tudo o que nos rodeia, é que eu pude perceber que minha mãe fez escolhas na vida e as consequências sofridas não foram nada anormais, uma vez que se trataram de consequências de escolhas vividas e que eu nada tinha a ver com elas, no sentido de poder opinar nelas.
Durante esses 24 anos de existência, eu fui muito apoiada pelos os meus avós paternos, sempre tive esse respaldo deles, meus pais se casaram novos, na época em que eu nasci, minha mãe tinha exatamente 24 anos e meu pai 26. Frequentava a casa do meu pai já com a minha madastra desde pequenininha, pude algumas vezes presenciar quebra pau entre os dois, presenciei situações diversas e engraçado, que algumas são nítidas até hoje em minha memória.
Lembro das festas de final de ano, era cada um de um lado, das minhas festinhas na escola, idem, dos meus 15 anos, o quanto fiquei satisfeita em tirar uma foto ao lado dos dois, lembro que ambos de alguma forma me manipulavam, acredito até que de maneira inconsciente, mas lembro de uma vez em que eu devia ter uns 9 anos e minha mãe pediu para eu perguntar ao meu pai porquê ele não voltava para casa. Lembro também das vezes que meu pai falou da minha mãe e seus olhos de alguma forma brilharam e ele sempre tentando esconder através de críticas.
Eu cresci assim, através do lado puro de ser criança, eu justificava tudo isso dizendo que eu tinha três casas, a da minha mãe, dos meus avós e a do meu pai, enquanto que na realidade, acho que eu gostaria mesmo ter tido uma casa só. Cresci com poucas fotos ao lado dos dois, poucos passeios na presença dos dois, mas cresci muito amada e não me sinto traumatizada pela separação deles, a presença dos meus avós foi fundamental.
Hoje, o tempo passou, minha mãe nesses 24 anos, namorou, casou, a Ingrid nasceu, separou. Meu pai desde a separação já estava com a minha madastra, cresci ao lado dela, hoje minha irmã tem 10 anos e nada muito diferente do que era. Mas eu posso perceber nitidamente os resultados da tal culpa a qual me referi lá no início do post.
Eu sempre tentei proteger a minha mãe, não sei porquê cargas d'água eu a achava frágil, achava que eu como filha deveria cuidar dela, das suas necessidades e por muitas vezes as assumi para mim. Depois que a Ingrid nasceu, me tornei a MAIS velha e parece que essa culpa redobrou!
Agora eu vou ser mãe, vira e mexe penso que não cresci ainda para tal, mas vou acreditar nas minhas amigas blogueiras que sempre dizem que quando nasce um filho, nasce junto uma mãe, espero. Me pego às vezes presa a determinadas escolhas da minha mãe e por diversas vezes sinto que devo protegê-la ainda do mesmo modo.
Mas acho que chegou a minha vez de ser mãe, de crescer e dentro de mim fazer o possível para que a Sofia não tenha esse tipo de sentimento dentro dela. Das poucas vezes que o Vitor é assunto dentro de casa agora, ela diz que não quer conviver, que pau que nasce torto não endireita, que ela tem sabedoria, que não erra de jeito algum - pausa; e eu sou obrigada a ouvir tudo isso, sim, ela é minha mãe, mas eu respondi o seguinte: '' Você já viveu, chegou a minha vez de viver, com as minhas escolhas, erros e acertos. ''
E essa culpa me faz muitas das vezes abrir mão do que eu penso, de como eu gostaria de conversar com ela, dizer o que eu sinto, como eu pretendo agir, os meus medos, as minhas inseguranças, por justamente querer diferente para a Sofia, mas conversar tem sido algo impossível.
Os meus tititis com ele nunca foram relacionados a maternidade, pelo contrário, sempre fui apoiada quanto a isso, ele desde o primeiro minuto amou ser pai. Será que fazer o tal do certo é largar tudo, jogar tudo para o alto e comprometer eternamente a vida de um ser humano? Ou lutar enquanto houver força, amor e vontade de construír uma família e mudar definitivamente o final dessa história?
Força já vi que Deus me concede a cada dia mais e mais, amor eu tenho, vontade também. Me resta deixar a culpa de lado e torcer todos os dias para que o amor, a paz e a união toquem os corações e que a Sofia venha em um ambiente de tranquilidade, que ela possa ter fotos ao lado do papai e da mamãe, que ela possa ter a casa dos avós para passear, que ela possa ter uma noção de estrutura de família, coisa que sinceramente, eu tive sim, mas de forma distorcida e conturbada.
Acho que além de nascer uma mãe junto, nasce uma responsabilidade ENORME de estar formando um ser, capaz de pensar, reproduzir, agir, amar, sonhar, com personalidade própria e essa responsa toda está nas minha mãos e na do pai dela, pois somos e seremos por uma eternidade os PAIS da Sofia.


Histórias do papai

'' Ah, eu lembro dele, era um que vivia suspenso '' - Comentário da irmã de uma amiga nossa, dona Joaninha, a respeito do papai (estudaram na mesma escola por volta dos 13 anos).
Dei risadas ao lembrar de algumas histórias da infância do Vitor, fico imaginando como ele vai lidar quando chegar a sua vez de ser PAI. Lembrei de uma que a mãe dele contou com um sorriso de orelha a orelha, depois de tanto ter sido chamada na escola. Ela contou que chegava na escola chorando e todos perguntavam como ela havia feito dois filhos tão diferentes - O pevertido ( papai aqui!) e o NERD (irmão mais velho 2 anos, um completo nerd até hoje - no carnaval nos perguntou aos 32 anos, se Red Bull deixava bêbado. ok.)
Um dos episódios que ele conta, é que um belo dia ele teve uma grande idéia: Levar um ''cabeção de nego'' para a sala de aula = ) Ah, sim, imagina, se ele pensou em explodir dentro da sala, não, imagina, SIM, assim ele fez. Posso imaginar o susto dos colegas e de todos os presentes na escola naquele momento.Lá foi a Dona Cheila, de um metro e meio, chorando até a escola. Ele? Contou que ficou por horas em cima da caixa d'água da casa da vovó (belo refúgio, não?) e a mãe dele lá em baixo com a vassoura na mão. Só desceu depois de muitas e muitas horas, depois de muito pedir: '' Vó, me ajudaaa!!!Ela quer me bater!!! ''
Em outra ocasião, não sei se era o começo de uma vida adulta, sexual, seja lá o que for, ele tinha APENAS 13 anos, quando a mãe dele resolveu dar aquela olhadinha básica na mochila do seu querido e calmo filho, quando achou uma cartinha. Ah, uma cartinha! Sim, uma cartinha que dizia o seguinte: '' Adorei ontem o que fizemos, eu, você e fulano. Quero marcar novamente com vocês dois! '' Ops, vocês DOIS? 13 anos? É, naquele instante uma mãe descobre que seu filho de ingênuo nada tem. Ela disse que ficou sem ação, pasma, branca, gelada!
Agora a versão dele: '' nada consegui fazer direito, me senti pressionado!'' rs...pois é, minha gente, muita calma nessa hora! O desempenho do menino ficou comprometido, pois a ''mocinha'' era atiradinha demais da conta!!!E além do mais, se tratava de uma first time rs, tadinho do papai.
É, papai não era muito calmo não rs e assim foi trilhando atéé, quando fez 18 anos, já fazia parte da Força Jovem do Vasco, algo que sempre desagradou a mãe dele e não é pra menos. A pobre coitada descobria que ele havia viajado, quando simplesmente via alguma reportagem na tv, ou algo no jornal avisando de algum jogo fora do Rio. Ela oferecia TUDO pra que ele trocasse essas viagens; roupas, passeios, mas nada se comparava àquele amor português.
Com 18 anos, ele chegou em casa, ela estava passando roupa, ele colocou a perna em cima da tábua de passar roupas e ela desmaiou. O que tinha de tão grave? Uma tatuagem IMENSA do mascote da Força Jovem - o famoso e feioso Eddie, uma caveira HORROROSA, com um machado na mão, cortando a mão sangrenta de um suposto flamenguista, acredito eu rs.
Pois é, hoje tudo o que ele mais quer é mandar o Eddie para correr, já passou essa fase não é mesmo???
E passado alguns anos...quase teríamos um papai mudo. MUDO, eu disse. Papai quando quer se concentrar em algo, tem mania de morder a língua e isso é para tudo, principalmente quando ele precisa exercer algum tipo de força. Contou ele que em algum determinado momento da sua nighttt ( ecals!) começou uma confusão e quando ele viu, havia levado um soco no queixo e lá estava a linguinha para fora, resultado?Sei lá quantos pontos na língua, ainda teve a seguinte observação - a menina que costurou a minha língua era mó gatinha, ela disse que por muito pouco mesmo eu não tinha ficado mudo.
Ele levou pontos na parte superior e posterior da língua, passou 10 dias sem poder comer nada sólido e a mãe? Nossa...ela contou que chorava de dó, pois ele chorava de fome.
Papai de calmo tem TUDO rs. Agora eu penso, e como será o nosso desempenho?
Eu juro que não quero ser chamada na escola toda semana e tenho certeza que ele não quer achar nenhuma cartinha daquelas na mochila dela!!!
Filha, seja calminha, por favor! Puxe a mamãe! A maior atrocidade que cometi na infância, ao contrário de soltar um cabeção de nego na sala de aula, foi encher de pasta de dente as lentes do óculos de uma amiguinha míope! Ai, que horror, né? Por que eu fiz isso? Fui para a sala da Tia Irmã (colégio de freiras) pensar. Ah, tá, eu também trancava a porta do banheiro e passava por baixo hihi, que travessura...Mas nunca fiquei com a língua pendurada, muito menos fiz uma tatuagem de caveira, apenas 3 furos a mais na orelha esquerda que fizeram meu pai ter um treco e até hoje não saber que tenho uma estrelinha tatuada no pulso.
Ah, lembrei de mais uma do papai, no maternal, MATERNAL, ou seja, lá pelos seus 2, 3 aninhos, a tia pediu para que todos fizessem um desenho bem bonito...imaginaram?O costume era desenhar uma casinha, carrinhos, bonecos, florzinhas...Sabe o que o papai desenhou? O órgão sexual do tamanho da folha inteira de papel do pai dele. HAHAHA! Resultado? Dona Cheila foi chamada até a escola, pois no mínino a professora, pensou???Será que é uma família de nudistas? E a mãe dele com a cara no chão, não sabia nem o que responder a professora. Chegou em casa, perguntou porquê ele havia feito aquilo e ele? Vai saber!!!
Tá, eu aprontei um pouquinhooo só, mas o papai...
Sofia, nem ouça essas histórias!!!
Beijos, mamãe te ama mais que tudo na vida!

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Dando aquela atualizada!

Depois desses dias de tanta festa, acabei não postando sobre alguns assuntos que tanto quero. Não tem aquele papo de '' tenho 2 notícias para te dar, uma boa e uma ruim, qual você quer primeiro?'' Então, eu vou começar digamos, pela '' menos legal '', não chega a ser ruim se tratando da minha querida irmã pré.
A Ingrid já foi citada aqui algumas várias vezes, pré adolescente, rebeldia, disputa de atenção e eu GRÁVIDA, na RETA FINAL. Imaginaram? Pois é. Temos um saco estomacal e o meu está lotado - não posso permitir que uma garota de 12 anos no auge do seu ciúme ameace a me agredir.
Bem, primeiro: Ela é forte e grande. Segundo, vai saber o que se faz na hora daquela raivinha??? O que me intriga um pouco, é que na idade dela, a minha mãe estava para tê-la e eu dividia a mama com marido, 2 filhos do marido e mais um bebê; ainda assim eu fui tão companheira da minha mãe, sabe? Não posso querer que ela seja como eu fui, nem criticá-la por estar tendo esse tipo de comportamento, mas posso querer que ela se mantenha a distância - ela é o meu amor, mas não me proporciona paz um segundo dentro de casa.
Ok, vamos ao que interessa: Educação!
Pode parecer meio precoce já está pensando nesse tipo de coisa - escola, creche, método de ensino, preços, proximidade, enfim, já estou pensando em todos esses fatores. Já dei uma pesquisada de leve em algumas creches, pude perceber que algumas tem preços exorbitantes, outras mais em conta, porém as mais caras me passaram maior segurança, já pensei em alguns modelos de educação que quero para a Sofia, do tipo, prepará-la para estudar de graça em algum momento da vida acadêmica dela - Pedro II, Cap da UERJ, Fundação Bradesco e por aí vai.
Já mencionei anteriormente que aqui em casa, nos tornamos messiânicas há uns 3 meses, não quero entrar em detalhes quanto a minha religião, pois o blog gira em torno de outro assunto. Mas o que tem a ver? Pois bem, descobri uma escola messiânica no Grajaú e fiquei simplesmente apaixonada!
Eu estudei do maternal à antiga 4 série, em colégio de freiras, minhas mãe sendo espírita, tudo bem, sem problemas, fiz comunhão aos 9 anos de idade, tinha aulas de religião, meninas no recreio não podiam ter muito contato com os meninos e quer saber? Nada disso influenciou muito na minha vida no sentido de determinar um caminho religioso, acredito sim, ter me dado uma base católica, porém praticamente alguns vários anos depois, aos 23 anos, descobri onde encontro a minha paz.
A escola parece um sonho! Possui todas as práticas messiânicas, como agricultura natural, cada turminha tem a sua hortinha para cultivar, práticas de relaxamento antes de começar a aula, através da respiração, aprofundamento de projetos em benefício do meio ambiente, a prática com as flores ( na nossa religião, as flores são a representação máxima do divino, elas purificam o ambiente, levando alegria, o belo, a felicidade - são chamadas de iekebanas), eles fazem uma prática do pensamento da semana, enfim, achei um trabalho super completo!
Acredito eu, que uma escola forma não só um futuro profissional, mas forma um SER HUMANO, é com a ajuda da família e com a base educacional que aquelas coisinhas pequeninas um dia, se tornam adultos e com total liberdade para agir. Adorei de verdade a filosofia da escola, adorei o preço também e estou super ansiosa para conhecer! Ah, pena que só começa a partir dos 02 aninhos, mas tá valendo!
Vale colocar aqui um pedacinho da filosofia da escola e o site para maiores informações. E ah, de que vale apenas formar um aluno hiper, ultra, mega capacitado intelectualmente e completamente vazio de valores, sentimentos? A mamãe aqui presa por outras coisas ; )
“A educação que forma homens incapazes de distinguir o Bem e o Mal, está baseada na pseudo-verdade.
O progresso da sociedade não depende apenas da ciência material. É preciso começar a desenvolver, o quanto antes, a ciência do espírito. Neste mundo, aumenta cada vez mais o número de homens astutos. Escasseiam, porém, os homens possuidores de verdadeira inteligência.” Mokiti Okada.            
Mudando de um pólo ao outro...Deixei para falar do pai da Sofia e o Chá em outro post, achei mais justo, aifnal esse é um assunto sempre muito delicado.
Fiquei pensando em alguns momentos o que respondê-la quando ela perguntar: '' Meu pai não foi por quê? ''. É, o Vitor e a família dele não foram, depois de tudo o que aconteceu, ficou um pouco inviável a presença deles, sem ao menos qualquer conversa e tudo mais.
De qualquer forma, eu tenho pensado bastante e de uma forma um pouco diferente da que eu pensava antes. Ele me sufocava demais, na realidade, ele não deixou que eu o amasse em momento algum, pelo contrário, sufocava até os meus sentimentos.
Ok, viremos essa página da nossa história e vamos falar de coisas boas! O Vitor durante um tempo começou a dar início a um seguimento religioso lá na Messiânica - algo super positivo, ele realmente precisa de um apoio espiritual, religioso. Mas nas suas ídas, ele sempre se deparava com a minha mãe e isso acabou se tornando uma barreira para ambos, acredito eu.
Na semana passada, ele apareceu por lá. Pude orar junto com ele e conversamos sobre tudo o que aconteceu. Eu disse a ele que arrependimento não era uma qualidade única dele, arrependimento pertence a TODO ser humano, em algum momento até o cara que cometeu a coisa mais atroz, se arrepende, pode ser que não demonstre, mas arrependimento, como dizem, faz parte.
Expliquei a ele todas as promessas que ele fez durante esses meses todos, o quanto ele afetou de alguma forma a nossa filha que nem chegou ao mundo, o quanto afetou a minha família e mais uma vez, vi ali, na minha frente, o pai da minha filha se corroendo de medo, dor, sofrimento e sinceridade? Eu não guardo mágoa dele! Eu não consigo ao menos sentir raiva.
Andei estudando até na própria Igreja, sobre a maior forma de amor e o nosso ensinamento é fazer o outro feliz, antes de desejar a própria felicidade. Não sei se cheguei integralmente a esse ponto, mas uma coisa é certa: Durante todo esse tempo tudo o que eu mais desejei foi ver o Vitor feliz, sorrindo, pondo em prática todos os seus sonhos, objetivos, mas de alguma certa forma, só eu quis.
Até hoje ele justifica o ciúme como principal fonte de todos esses desequilíbrios e eu, não creio nisso. Acho que o ciúme é apenas uma justificativa para alguém que precisa de tratamento, e de choque - do tipo, esporte, trabalho, religião e um psicólogo. Sim, tratamento de choque para que ele consiga transpor o seu lado bom ao invés de colocar sempre o negativo na frente.
Todos nós temos os dois aqui dentro, tanto o positivo, quanto o negativo, mas tem pessoas que não conseguem canalizar direito essas energias e acabam deixando o negativo falar mais alto, é o caso dele. Não posso crer que ele seja má pessoa, ou um falso, mentiroso, não, sempre senti e vi verdade no olhar dele, SEMPRE, chega a ser cômico, mas dele eu ouvi as piores coisas de serem ouvidas, mas ouvi as melhores, as mais gostosas de serem ouvidas. Dele eu presenciei as piores atitudes de um homem, desses destemperos, essa agressividade, mas dele por mais incrível que pareça, eu recebi a maior fonte de carinho, cuidado, zelo, aquele levante de ego básico, por tantas vezes me perguntei '' Gente, ele acha que eu sou uma deusa???'', recebi os elogios e as declarações mais bonitas.
Como é contraditório, não? E dentre tudo isso, o master - A vinda da Sofia.
Pois é, o happy end dessa história, veremos mais adiante.
E antes de terminar esse post gigante, quero só contar uma rapidinha! Ontem acordei com uma surpresa que me deixou tão feliz!!! Acho que vou ter leitinho pra minha boneca! Devo ter pressionado a mama e acordei com uma mancha na blusa. Tirei até foto rs ; )
ó o colostro aíii gente!


 Leitinho filhaaaa!

Beijos com amor, mamãe =)

sábado, 20 de novembro de 2010

E da onde veio Sofia? Mais um pouco da história dos pais dela.

Mês passado comecei a contar um pouco de parte da história da Sofia, por mais que por enquanto ela não seja a história que eu lia quando pequena nos meus contos, não deixa de ser parte da existência da minha filhota.
Nesse post falei de como a minha vida de alguma forma, sempre esteve ligada com a do pai dela, falei um pouquinho de como nos ''conhecemos'' e fiquei de contar um outro dia o nosso conturbado e prazeroso namoro.
O Vitor antes de tudo, era só o Vitor, mas desde a primeira vez que ouvi a sua voz, tudo mudou.

'' Era verão. Janeiro, sol forte, começo de ano, eu estava cheia de promessas para 2010 e a maior delas era me divertir, curtir a vida, como a gente adora dizer quando está numa dessas fases - solta por aí.
Como contei no outro post, tivemos um primeiro contato no dia 03 de janeiro e de lá pra cá tudo mudou, a minha vida deu um giro total. Eu estava em Cabo Frio, era o último dia lá, aliás, a última noite de uma viagem maravilhosa, onde o importante era ser feliz e estar alegre.
Junto do meu irmão, ele apareceu lá essa noite. Eu já tinha esquematizado tudo para esperá-lo, mas não fazia idéia que tudo mudaria tão rapidamente. Por um momento, olhei para um lado, olhei para o outro e as 30 pessoas que estavam ali no nosso quintal haviam desaparecido, éramos apenas nós dois, eu e ele, ele e eu.
Fui até ele, disse o quanto ele era tímido, pois mal havia falado comigo - espertinha. E ele me deu um super abraço, daqueles demorados e disse '' Eu precisava desse abraço'' e depois disso realmente, as palavras foram muito poucas.
Não sei dizer, mas foi diferente, hum, teve aquela mágica no ar. Eu estava tão feliz, tinha tido um ano novo maravilhoso, não estava nem aí para a hora do Brasil, eu queria só ser feliz e ponto. E assim fui, naquela noite fui bastante feliz, ri, brinquei, dancei, tirei foto e mal sabia eu que ali eu estava assinando um contrato com alguém para o resto da minha vida.
Foi então aí, que tudo começou a existir de fato. Ele deu a largada nos sentimentos, logo me levou na casa dele, já dizia gostar de mim, se desabafava e eu percebia um ser humano ali, na minha frente, cheio de pesos, pesos da vida, aquelas bagagens pesadas de serem carregadas.
Não sei dizer em qual momento me apaixonei, mas eu fui me envolvendo de alguma forma com aquele ar de proibido, pois ninguém sabia, tudo foi acontecendo muito rápido e quando vi, eu já estava ouvindo da maneira mais espontânea que já ouvi na vida assim - '' Eu te amo, eu acho'' E logo caímos em gargalhadas e eu jamais esqueci, alguém querendo me dizer que me amava, mas como? Tão rápido? Tão cedo?
Chegou o Carnaval e com ele muitas revelações, principalmente de quem era aquele Vitor. Viajamos para a casa dele na região dos lagos, eu já estava por dentro da família, não tinha ainda um título formal de namorada, mas eu era eu, era visível.
Nessa viagem, ele me pediu em namoro e ali eu conheci um pouco mais daquele cara que pra mim sempre foi muito distante. Nessa viagem ele demonstrou toda a sua possessividade, mostrou o quanto ele era capaz de ferir com as palavras, mostrou o quanto era inseguro e o quanto já estava envolvido comigo.
Voltei pensando - Estou namorando, sem a minha mãe saber e ela não vai gostar nada disso. O Vitor estava em uma fase totalmente fora dos meus padrões pré-estabelecidos, mas de alguma forma, eu já estava envolvida e não fazia idéia! Várias e várias vezes eu pensava - '' O que estou fazendo, meu Deus???'' Mas algo me fazia voltar atrás e voltar, até que quando eu vi, eu realmente percebi tamanho o meu envolvimento.
Aconteceu de tudo um pouco. Crises horrorosas de ciúmes, gritos, desconfianças, inseguranças, uma cambada de sentimentos que para aquele ano de 2010, eu estava dispensando totalmente! Eu estava disposta apenas a ser feliz.
Ao mesmo tempo, conheci um cara super simples, carinhoso, que fazia de tudo para me agradar, desde massagem nos pés o tempo inteiro, a colocar a barriga no fogão e fazer o que eu pedisse, fosse doce, salgado, lá estava ele.
Alguém cheio de planos, idéias, propósitos e com extrema necessidade de voltar a sorrir, mas foram só promessas. E aí as coisas começaram a tomar um rumo esquisito, eu já não conseguia mais evoluír meus sentimentos, tudo meu era vigiado, controlado, brigas terríveis, mentiras, eu comecei a viver um ciclo totalmente vicioso.
E nesse meio tempo, chegou a Sofia. Já contei em outros posts, que engravidei com 3 meses de relacionamento e mesmo depois com a vinda dela, tudo permaneceu. Os mesmos desequilíbrios, o meu desgaste emocional aumentou extremamente, as mesmas massagens nos pés, as comidinhas maravilhosas, os mesmos planos, as mesmas promessas que nunca saíram do papel e da boca, as mesmas tentativas, os mesmos medos, receios, as mesmas desconfianças...
A Sofia chegou assim, de forma surpresa, mas foi esperada de alguma forma. Hoje, passaram-se 10 meses e o cenário não mudou muito. Pude perceber algumas superações dele, mas as promessas são as mesmas, as efusões também, o amor idem, a vontade também.
Quando me perguntam '' Mas, vc gosta dele? '' Que pergunta...Eu acho que gostei mais do que pensava e achava que pudesse gostar. Hoje, depois de tantos altos e baixos, de tantas mudanças sofridas, de tantas confusões sem qualquer motivo, de tantos desgastes, fica uma pergunta na minha cabeça que mal consigo transformá-la em palavras; talvez eu me pergunte o porquê de tudo isso, talvez eu realmente não consiga ainda expressá-la em palavras.''


Essa é mais uma parte da história da minha Sofia. Um dia ela vai me perguntar, eu vou precisar contar e contarei com orgulho, afinal, de alguma forma, tudo isso foi amor, um amor estabanado, medroso, surpreso e um amor inseguro, pesado, dócil, amável, desequilibrado, mas no todo, ela é fruto do amor e isso é o que importa.
Como nunca postei foto dele antes...esses são os pais da Sofia.

Carnaval 2010

Mamãe já estava grávida e não sabia.
Tudo tem um começo, meio e fim.

Beijos, Mamãe.


sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Paternidade, eu, Sofia e nós três.

Tem mais ou menos uns dias que ensaiei um post sobre um assunto que está constantemente na minha cabeça, desde que as coisas tomaram o rumo que tomaram com relação ao pai da Sofia.
Como metódica excessiva que sou, vou recomeçá-lo, acho inclusive que hoje as minhas idéias estão melhores até para serem transformadas em letras.
Então, vamos lá - a PATERNIDADE, eu e a Sofia.

Começava o post me perguntando até aonde iria o meu direito como mãe de impedir a presença de um pai na vida da minha filha.
Decisão difícil, não? Difícil por inúmeros motivos que vou tentar resumir em:
  • A aceitação da paternidade
  • O apoio oferecido à futura mamãe
  • As questões familiares, tanto da família paterna, quanto da família materna
  • O verdadeiro desejo de ser PAI, com todas as três letras: P-A-I

Trazendo para a minha realidade, o Vitor desde o dia em que soube que seria PAI, super curtiu a idéia, tive um certo apoio, ainda que não total, pelas próprias condições emocionais dele, pessoais dele, posso dizer que isso foi menos uma preocupação. A exemplo de muitas mamães que ao dar a notícia, simplesmente ouvem - '' Não estou preparado para isso'', no meu caso foi diferente.
Porém, conforme relatei em alguns posts, nosso relacionamento nunca foi um mar de rosas, foi repleto de tempestades, causadas por ele e hoje, assumidas, que resultaram na situação triste e dolorosa que estamos vivendo atualmente - eu e Sofia de um lado, ele completamente do outro lado.
Bem, aonde entra o meu direito de impedir a paternidade dele? É o seguinte: É um direito exclusivo dele, por mais que eu evite o registro na certidão de nascimento, basta ele recorrer a uma ação de reconhecimento de paternidade, assim serei obrigada judicialmente a fazer um teste de DNA e ainda passar alguns meses com a certidão da Sofia, o campo da filiação apenas com o meu nome.
Será melhor evitar todo esse transtorno e simplesmente avisá-lo do dia mais esperado das nossas vidas? Ou eu, como mãe, posso simplesmente não avisar absolutamente nada e amanhã mais tarde ter que responder inúmeros questionamentos da minha filha e mais, sem mentir - pais são formadores, mentira realmente não cola.
Até que ponto eu posso ir adiante com a idéia de excluí-lo das nossas vidas, uma vez que até espiritualmente, estamos ligados por uma eternidade? Será que eu tenho o dom de prever que as atitudes dele serão as mesmas pelos seguintes anos, apesar de terem sido inúmeras as chances que lhe dei? Quem sou eu para prever?
Acredito que quanto mais harmoniosa for a relação entre pais separados, mais feliz um filho é. Filho é fruto de mãe e pai; e frase feita do tipo: '' a mãe supre tudo'', '' mãe é uma só, pai é qualquer um'', sinceramente, não cola na minha cabeça, muito menos no meu coração.
Sofia tem pai, eu sei quem é, e ela merece saber também. Daí a relação que eles terão e ainda assim, tenho que dizer NÓS teremos, fica para um futuro. Hoje, optei por me afastar para ter um final de gravidez em paz, mesmo que eu esteja sofrendo diariamente com os meus medos e questionamentos, estou muito segura do que fiz e não volto atrás.
Bastante choro, perdão, desespero e uma única súplica o tempo inteiro - ''deixa eu ser pai'', ''me avisa do dia do nascimento da minha filha'', '' é a única filha que vou ter'', '' eu estou pagando todos os dias a M que fiz'', '' que saudade da minha barriga'' e por aí vai.
Sinceramente, me comove muito pouco quanto a mim Juliana, como mulher. A mamãe Juliana, fica um tanto quanto ressentida, medrosa e sem querer acreditar em qualquer uma dessas palavras, porém, janeiro está chegando e a decisão cabe a mim, a Sofia é uma decisão minha.
Eu tenho dois caminhos a serem escolhidos: Um deles é negar esse direito ao Vitor, até o momento em que ele decidir correr atrás disso, pois é um direito dele assegurado pela justiça, não cabe a mim decidir se ele pode ou não pode, ele PODE, é direito dele. E agindo assim, lá na frente enfrentaremos mais alguns transtornos, mas ainda assim, ganho tempo, em termos de que ele se equilibre na vida para finalmente conseguir ser pai, como ele diz ser sua vontade desde o começo. Ou um caminho número dois, aviso a ele do dia do nascimento da Sofia, deixo ele participar desse momento inesquecível, fazemos o registro e teremos a figura dele presente em nossas vidas de alguma forma.
É, é uma escolha difícil, mas que cabe a mim. Preciso colocar os meus pais no lugar deles, por mais que eles estejam envolvidos até a alma deles, mas a Sofia é filha de Juliana e Vitor e não dos avós, portanto, preciso realmente decidir um futuro da Sofia com relação a paternidade.
O meu real desejo, é que o Vitor consiga usar tudo isso para realmente dar um giro de 360 graus em sua vida, pois nascemos para sermos felizes, a vinda da nossa filha não foi a toa, no meu vocabulário não existe acaso ou coincidência, a Sofia veio porque tinha que vir e nos escolheu. Não creio que alguém que eu tenha me permitido ter um filho, tenha uma essência tão má, creio em desequilíbrios, em falta de amor próprio, em criação, em hábitos, o meio, enfim, creio em inúmeros fatores reversíveis, pois não somos o Criador para condenar ninguém, ainda mais o pai de um filho nosso.
Espero de coração que até o nascimento da Sofia, o dia mais importante da minha vida, tudo possa estar mais claro e que de alguma forma eu faça a melhor escolha para nós três, está tudo em minhas mãos, só que mais do que uma escolha pessoal minha ou dele, é a história de alguém que estamos escrevendo, alguém que mal conhecemos pessoalmente, mas que tenho plena certeza, que amamos mais do que a nós mesmos.
A mágoa graças a Deus está dando lugar a esperança de dias melhores para a minha Sofia.
Por mamãe.

domingo, 24 de outubro de 2010

''A'' descoberta.

Deu vontade de contar sobre o dia da grande descoberta que mudaria a minha vida para sempre.

Dia 02 de junho de 2010 - Uma 4f.

Já tinha mais ou menos algumas semanas que eu desconfiava não ter ficado menstruada no mês de maio - sim, irresponsabilidade não ter anotado as datas da vermelhinhas, mas na minha cabeça, eu controlava tudo.
Notei meus seios um pouco maiores do que o normal, mas ainda assim, não levei tão a sério, mesmo que o pensamento era um só : '' caraca, acho que estou grávida ''. Comecei a tentar lembrar a data da última menstruação, afinal, estávamos em junho já! Estaria em atraso 1 mês?
Agora não me lembro ao certo se comprei ou pedi a uma colega, que me devia um teste de gravidez desses de farmácia - pois é, quem deve isso a alguém???Eu havia comprado um uma vez, acabei deixando pela casa dela e ela usou.
Pois bem, acordei por volta das 7 hrs da manhã - não sei se estava tensa, calma demais ou simplesmente desesperada. Sei que estava forte o suficiente para aguentar o meu coração saltitando nos próximos minutos.
Fiz xixi no pote, abri a tirinha e mergulhei-a - Em menos de segundos estavam lá - 2 tiras pintadinhas, rosadinhas do meu Gravtest, ou seja, '' duas tiras - POSITIVO ''. Levantei do vaso, guardei a tira no envelope novamente e deitei na cama. Acho que eu não estava pensando em nada.
Peguei meu celular e liguei para a Mari ( que hoje é a dinda da Sofia), simplesmente, eu não conseguia falar, eu tentava pronunciar M-A-R-I e não saía de jeito nenhum! Ela do outro lado da linha, sem nada entender.
Consegui dizer: '' Mari'' e ela, pela minha voz e por não conseguir dizer mais nada, pensou que algo grave estaria acontecendo comigo - de fato estava e MUITO, mas ela pensou em algum acidente, algo do tipo.
Foi quando eu consegui formar a frase - '' Mari, fiz o teste '', ela : '' E aí?'' , eu '' É...positivo''. Ela começou a chorar e os papéis se inverteram - eu a consolei : '' Mari, calma, eu estou bem, vai ficar tudo bem''.
Assim que dei a notícia para ela, liguei para o Vitor. Estávamos brigados, mas se falando, meio mal, mas estávamos. E eu disse: '' Fiz o teste'' super seca e ele dormindo, perguntou bocejando ( achando que eu diria - alarme falso !!! ) : '' E aí?'' Eu respondi mais uma vez seca: ''Positivo'' e ele me manda: ''Pois o que???'' Eu disse, '' Não se trata de POIS e sim de POSITIVO, eu estou grávida''. Ficou um silêncio na linha telefônica, acho que ele pensou em ser um sonho, ou algo do tipo e desligamos como se eu tivesse ligado para dizer : ''oi, vamos a praia?''
E nesse exato momento, minha mãe entrou no meu quarto, já perguntando o que havia acontecido, pois eu estava meio pálida, ela ouviu algum tititi por aqui cedo e estranhou. Eu sentei, no estilo pernas de chinês e comecei a chorar dizendo: '' Tudo vai mudar, mãe''. Ela em pé ao meu lado, já ficando meio pálida também, perguntou o porquê e eu respondi: '' Fiz um teste e deu positivo'' Ela em pé, muda por uns segundos, disse: '' Cruzes'' e sentou na minha cama ao meu lado. Ficou olhando para o chão um tempo e eu chorando, acho que a minha ficha estava começando, muito de leve a caír.
Ingrid estava acordando, notou uma situação diferente, deitamos uma ao lado da outra e eu chorando, nós três, minha mãe dizendo que ela seria tia, talvez ela não tinha se tocado ainda, que ela seria avó! Pronto, em casa, todos já sabiam.Para dar a notícia ao resto da família, tipo, o MEU pai ( ai que medo), eu resolvi fazer um beta HCG, pois seria mais certo do que um teste de farmácia, apesar de ter a total certeza, que o teste não estava mentindo.

Dia 07 de junho de 2010 - Uma 2f.

HORMÔNIO CORIONICO GONADOTROFICO ...................................................55271 mUI/ml
Inferior a 5 - Negativo. Ou seja, eu estava MUITO grávida.

Quanto ao meu pai, avós, familiares do Vitor e amigos, vamos deixar para a PARTE 2.
Adiantando, a notícia ao meu pai foi dada pela minha mãe, ele dirigindo - é, ele quase bateu de carro.

Desde junho que tenho a certeza de ter um coração junto ao meu, batendo tão forte e em breve se despendindo de dentro de mim. Vou ter que aprender muitas coisas, acho que não tenho nem noção do que me espera, mas já sinto saudades da minha barriga, de sentir suas mexidinhas, de hoje, depois de alguns meses de muito sofrimento, estar amando de verdade a minha gravidez.

Um super beijo, mamãe.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

'que bom que o seu amor me escolheu'

Postado em 30/9/2010 em 04:59 PM - Post feito no outro blog antes de mudar para esse!

As borboletas já me diziam que seria a minha doce Sofia!

Mamãe Juliana e Papai Vitor estão ansiosos para a chegada da sua princesinha que está prevista para janeiro. Filha de dois cariocas da gema, Sofia não poderia ser diferente. Vai chegar em pleno calor do Rio de Janeiro, vai dar o ar da sua imensa graça em um lindo dia de céu azul, ou em uma tarde ensolarada ou em uma quente noite de verão, assim como quando papai e mamãe se conheceram.
Mamãe é praia, calor, verão, Lapa, verde, rosa, alegria, batuque. Papai é zen, forró, é gaita, triângulo, chopp, intensidade. Mamãe é moda, transparência, cachoeira, cachorro, cavalo. Papai é mato, cheiro de verde, fim de tarde na praia, Vasco. Mamãe é Botafogo, é domingo, é cheiro de terra molhada, ventinho na praia. Papai é trilha, moto, fazenda, carinho. Mamãe é curiosa, virginiana, inquieta. Papai é libriano, sorriso, pelada na praia, churrasco. Mamãe é comida japonesa, lasanha e mimos. Papai é a força, o herói. Mamãe é a base.
Sofia não será diferente - Nossa sabedoria. Nosso amor incondicional, o verdadeiro amor à vida.
Mamãe criou esse espaço para dividir com todos a experiência incrível de gerar um ser dentro de outro e poder compartilhar dúvidas, medos, inseguranças, alegrias, descobertas e todas as surpresas que estão por vir!
Por mamãe às 04 e 12.

' a escolha do nome '

Postado em 30/9/2010 em 09:43 PM - Post feio no outro blog antes de mudar para esse!

Quando eu era mais nova, dizia que minha filha se chamaria Júlia, Maria Clara, mas no fundo, eu sempre achei que seria mãe de um menino, portanto, Júlia e Maria Clara, eram apenas os nomes das minha bonecas.
Assim que engravidei, continuei tendo a certeza absoluta, me baseando em sonhos, sexto sentido de mãe ( FALIDO rs), que era um menino e aí começou a tortura - Qual o nome colocar??? Não queria saber de nomes comuns, mas não queria nada escalafobético, papai a mesma coisa!
Queríamos um nome que lembrasse praia, sol, sei lá! Pegamos um livro emprestado de nomes com a vizinha e nada...Sei lá quantas mil opções de nome e NADA. E eu tendo a certeza mais que absoluta, como 2 e 2 são 4, que era um menino, eu afirmava pra todo mundo!
Antes da gravidez, estava na praia com uma amiga e ouvi uma moça gritando: ALICE, VOLTA! Quando olhei, a Alice parecia personagem de desenho! Branquinha, cabelinhos clarinhos, olhos claros e eu idealizei a MINHA ALICE. Logo mandei um SMS pro papai dizendo sobre a Alice e que caso um dia, tivéssemos uma menininha, seria Alice.
Nesse meio tempo, veio a gravidez, porém, Dindinha Mari havia escolhido o mesmo nome para sua futura filhota! E ficou declarando aos 4 ventos que eu tinha imitado ela!!! Mas nosso bebê já tinha nome - Alice. E a minha certeza continuava que era um menino rs!
Vovó Gê sugeriu, aliás, quase impôs rs, João Vitor! E falava isso pra todo mundo! João Vitor pra lá, João Vitor pra cá e o papai dizendo ''João Vitor NÃO'' ( sempre um motivo básico para implicar com a vovó Gê ) E a nossa busca por um nome praiano, continuava rs! Eram sites e mais sites de nomes havaianos hahah!
Até que papai um dia chegou dizendo que a filha de sei lá quem, chamava-se Sofia e eu disse, Sofia é bonito, pode ser se vc quiser (mamãe boazinha  ) e pesquisamos o significado - A sábia, sabedoria, transparência. Nos apaixonamos nesse momento! Parecia fazer sentido com todo o momento que estávamos vivendo!
Foi então que páramos por um momento a busca pelo nome do MEU MENINO rs e descobrimos que as borboletas já estavam mostrando há tempos que realmente o meu sexto sentido era falido e era uma MENINA, a nossa SOFIA, a sabedoria das nossas vidas!!!
Beijos Mamãe às 05:29.