sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Último dia do ano mais importante da minha VIDA.

Hoje levei Sofia até a praia bem cedinho para colocar umas flores no mar. Agradecer a Deus primeiramente por todas as bençãos que recebemos ao longo desse ano e às outras entidades que tanto confio também.
Para mim, o ano só vai virar quando chegar o dia de segurar a minha flor, hoje é apenas mais um dia. Desejo um mundo repleto de luz, de sorrisos estampados, de dias alegres e coloridos, de prosperidade, de realizações, de domingos azuis, de lindas canções, de encontros que até então eram impossíveis, que tudo se torne possível quando se é planejado com AMOR.
31-12-2010, é só O começo!


quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Os desabafos dos meus minutos finais 2.

Melhorei do meu nervosismo da manhã. Logo depois que postei, entrei no banho e me vieram algumas cenas do dia mais esperado da minha vida, comecei a chorar sem conseguir conter, um choro de emoção.
Não páro de imaginar como será o rostinho da nossa filha, cada vez que o papai nos vê, seus olhos brilham, ele vive conversando com a nossa flor e é realmente impressionante, bastou ele falar, já está ela chutando aqui.
Fico imaginando a sensação do primeiro beijinho, da nossa primeira troca de olhares e em como a minha vida mudou completamente. Há um ano atrás, esse mesmo dia era outro. Eu era menos serena, menos madura, menos mulher, era uma mulecona, cheia de vontade de viver a vida sem pensar nas consequências.
Traço uma linha dessa jornada da gestação, penso no que poderia ter feito, mas lembro também de como eu cresci com tudo isso, lembro sempre do dia da grande notícia e como passou rápido para chegármos até aqui, tão pertinho!
Dizem que após o nascimento a gente muda muito mais e eu creio nisso. É um amor que não consigo expor em palavras, mas sinto que ainda é um amor desconhecido, apesar de estármos juntas em tempo integral, de senti-la aqui dentro de mim, aqui ela cresceu e ficou prontinha para vir ao mundo, mas acredito que nesse primeiro beijinho, na primeira vez que ela recostar em mim...sem palavras para definir.
O que dizer sobre o penultimo dia do ano mais importante da minha vida?Sinceramente, é como se não existisse esse ano o ''ano novo'', só consigo pensar no dia em que vou conhecer a pessoa mais importante da minha vida - esse dia sim, será o ano NOVO, uma vida completamente nova, cheia de descobertas, expectativas e muito amor, amor de todos os tipos.
Filha Sofia, um dia vc estará sentadinha, lendo todo esse diário que mamãe escreve com muito carinho para vc, para que vc saiba a sua história, a minha história com o papai e tudo que passamos juntos. Estou contando os minutos para te olhar, só isso.


Os desabafos dos meus minutos finais.

Até o grande dia quero postar sempre que der vontade de sair correndo, o que é meio difícil com o tamanho da minha barriga e o meu fôlego.
Acordei estressada já, tão cedo e eu nervosa! Peguei uma folha de papel, comecei a listar tudo o que preciso fazer antes do dia 12 de janeiro e isso sinceramente? Me dá PÂNICO. Tenho que pagar isso, aquilo, ver o kit isso, aquele outro, as camisolas, o que levar, a bolsa da Sofia, agendar a montagem do berço, a banheira, separar as roupinhas para serem lavadas - ai sei lá, dá um pânico total.
Enquanto eu fazia essa querida lista, o Vitor ligou e por sua vez, ele TENTA me tranquilizar, mas também está ansioso, nervoso com o fato da gente ficar aqui, ele lá e repete sempre a mesma coisa: '' Queria ver se fôsse com vc, vc vai ficar com a nossa filha o tempo todo, eu não, nem sei como será.''
Parece até que a culpa, se é que existe culpa, é minha! Eu entendo o nervosismo dele, mas entendo também que hoje estamos vivendo sob as condições que determinamos lá trás e nem por isso o pensamento deve ser esse o tempo inteiro e sim para frente, a passos largos.
Ai, cansei. Cansei também de ser a sensata o tempo inteiro, pensar nisso, naquilo, aconselhar, fazer lista, pensar em tudo e em todos. Ai, chega, que cansaço.

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

ESTÁ CHEGANDO A HORA ! ! ! 36 semanas ! ! !

contagem regressiva - começou!

Entrei na salinha rosa do meu querido Dr. Manuel e disse: '' É Dr, falta pouco!Estou com 36 semanas!'' Ele olhou meio surpreso, pegou o calendário e disse: '' Mas já, será Juliana? Acho que não. Vamos contar.'' E eu disse: '' É, acho que a minha ansiedade me fez adiantar a contagem então...(completamente tristonha =/)''...Hum, ele contou, foi, voltou, olhou e disse:

''Isso mesmo, faltam só 15 dias para você completar 38 semanas!''

Ah, pronto! Só fiz rir, colocar todas as canjicas para fora! 15 dias para eu ver a minha princesa?! Nem acredito! E pela primeira vez, fiz jus a uma mamãe de primeira viagem e levei mais que o de costume dentro do consultório, tirei todas as minhas dúvidas com relação ao parto.
Foi uma conversa super produtiva, fiquei feliz e confiante no profissional que trará a minha Sofia ao mundo. Pedi a ele que me explicasse todos os passos de uma cesárea, assim ele fez, desde a chegada no hospital, até a saídinha dela desse mundinho aqui. Ele me perguntou a minha vontade, eu disse que a princípio, eu tenho vontade de ter parto normal, fiz referências a minha religião no tocante aos medicamentos ( diga-se de passagem, ele mega arregalou os olhos, ao ouvir que messiânicos não fazem uso de medicamentos - eu ainda não estou nesse estágio por completo).
Fiquei feliz por ele não demonstrar interesse em fazer uma cesárea, vou repetir as palavras dele: '' O parto normal é uma aposta, muitas vezes precisamos reverter em cesárea. Sou a favor do parto normal, mas também não tenho nada contra a realizar uma cesareana. ''
Dia 12 de janeiro, faremos um toquezinho e o exame de colhimento de líquido local para análise de possíveis bactérias e a partir desse dia já terei uma certa noção se terei espaço ou não para normal.
Bem, meu coração graças a Deus e ao Messias Meishu Sama, está em paz, estou super tranquila e não me sinto pressionada para decidir se será normal ou não. Vou confiar no meu obstetra e caso o diagnóstico seja ainda de uma passagem estreita, de repente Sofia gradinha, prefiro realmente marcar uma cesárea a ficar horas em trabalho de parto, induzido e de repente no final acabar virando uma cesareana.
Em meio a tantas dúvidas, acabamos conversando muito sobre essa nova moda de parto humanizado e confesso que fiquei meio chocada com algumas coisas que soube. Meu médico me contou sobre um curso que participou e na pauta relativa a parto domiciliar, havia um casal que estava ali para mostrar sua experiência.Então, mostraram o vídeo do parto realizado em casa e o bebêzinho nasceu roxo, sem chorar e a mãe super feliz dizendo que o bebê dela havia nascido feliz, contente, pois nasceu sem sofrimento e sem choro!
Para mim foi um pouco chocante imaginar que atualmente aconteça esse tipo de coisa, sem qualquer acompanhamento de um obstetra, um pediatra, vamos e convenhamos, hoje em dia não é mais que nem na era primitiva, muito menos como as índias, elas passam anos e mais anos de suas vidas com esse costume, sobrevivem de maneira bem diferente da nossa, então não há porque correr o risco de acontecer alguma complicação que resulte na perda da mãe ou do bebê.
Meu médico estava revoltado com esse tipo de moda, falou sobre as doulas, sobre uma casa em Realengo que realiza apenas partos com enfermeiras, sem qualquer acompanhamento e muitas mães optam por esse caminho, sendo que a unidade mais próxima para qualquer complicação, leva um tempo de 40 minutos - tempo suficiente para perda.
Ele me falou também que essa mesma mãe que optou pelo parto domiciliar, condenava o uso do tal colíriozinho logo após o nascimento, que previne quanto às bactérias existentes na vagina, me explicou o porquê do uso desse colírio contou inclusive que muitas mulheres possuem às vezes bactérias de DST que não se manifestaram até então, oferecendo total riscos a visão do bebêzinho.
Bem, depois de tantas informações, estou feliz demais com a chegada da minha flor, papai também, está todo bobo, toda hora beija a filhota, vovós ansiosas...E seja lá o que Deus quiser para nós duas. Semana que vêm farei uma ultra de acompanhamento do bem estar da florzinha e saberei mais ou menos o tamanho da minha gorducha e dia 12 terei uma noção do parto também.
Não vou me sentir menos mãe caso não sinta as dores do parto normal, me sentirei muito mãe pelo simples fato de zelar pelo bem estar da minha filha e do meu, é claro. Só quero que chegue o dia mais feliz da minha vida e da vida do Papai.
Filha, mal posso esperar para ver seus traços! É um amor que ainda vai florescer cada vez mais, mais e mais. Te amamos MUITO!






terça-feira, 28 de dezembro de 2010

A sensação das velhinhas fofas!

Definitivamente, estou sendo A sensação das vovós na rua! Agora então com o barrigão sou parada por várias vezes na rua e ultimamente as perguntas são as mesmas: '' É menino?'', '' São dois?'', '' Posso dar um beijinho?'' e as bençãos são as melhores: '' Que Deus esteja com vocês'', ''Uma boa hora'', '' Você está linda!''. Que velhinhas fofas!
Estou intrigada da pergunta '' é menino?'', essas crenças de que gravidez de mulher deixa a mãe inchada, barriga isso, aquilo, ah, é MENINA, a MINHA Sofia!
Agora eu quero desabafar um pouquinho...
Hoje tive um encontro muito especial, com a Aline, mãe do Daniel, ela é membro da messiânica. Ficamos por uma horinha batendo o maior papo sobre o resguardo, sobre o dia-a-dia, essas coisas de mãe e é nessas horas que consigo perceber o quanto me abafa ainda essa falta de entendimento entre o Vitor e a minha mãe - as duas pessoas que irei mais precisar por perto.
Sinceridade total? Estou EXAUSTA, esgotada ao máximo emocionalmente e a minha última tentativa é conversar com os dois, antes da virada do ano.
Hoje a tarde, estava deitada tirando aquela pestana pós rango e de repente entrou no quarto um furacão em forma humana - minha mãe, fazendo mil previsões negativas quanto ao nosso futuro. Sei que são preocupações maternas, juro que entendo, mas até pela a nossa religião, o pensamento deveria ser outro, uma vez que já temos a consciência do que já é complicado, devemos justamente pensar o contrário para que as coisas possam melhorar.
Tenho plena noção que o Vitor e a minha mãe não se tocaram de que agora sou MÃE, posso dar uma de zen, de conciliadora, mas eu sou MÃE, a Sofia é MINHA filha, as decisões quanto a ela, são MINHAS e do pai, lógico, mas tudo isso se torna mais complicado por eu viver aqui em casa e ainda assim, tento conciliar ao máximo entendendo que a Sofia é novidade para todo mundo.
De coração, cansei, cansei de verdade.

Natal 2010 - o primeiro de muitos.

Preciso confessar uma carência com relação a Natal, não é uma data de extrema felicidade dentro de mim, pois sempre termino com uma sensação de vazio. Pode ser que seja por ter tido a vida inteira que dividir esse dia tão especial, onde na minha concepção, Natal refere-se à família, amigos, festa, muita música e casa cheia.
Devido a separação dos meus pais todo final de ano era época de escolha e isso me custava essa sensação de vazio no final, pois quando tinha um, não tinha o outro. Sempre fui uma filha preocupada com os meus pais e ficava com a sensação de ao escolher um, estar magoando o outro.
Esse Natal sem dúvidas foi diferente, afinal, a sensação de vazio deixou de existir e deu lugar a uma paz incrível. Foi um Natal bem diferente do ano passado, foi uma noite tranquila, sem excessos e reflexiva para mim. Senti pela separação das famílias, a minha e a do Vitor, gostaria que estivéssemos todos juntos, alegres, celebrando essa noite querida, mas isso não aconteceu (ainda).
Fiz várias reflexões e uma delas foi quanto ao Natal de 2011 - TUDO será diferente e essa sensação de VAZIO terá ido embora de uma vez por todas para NUNCA mais voltar, afinal, teremos Sofia aqui, encantada com a magia do velho Noel.
Vitor tem mil planos e me contou que sempre quis se vestir de Papai Noel, achei até engraçado e concordei, lógico! Imaginei um Natal feliz, na nossa casa, eu aprendendo a cozinhar aquelas comidinhas, todos chegando, nossas famílias, tudo em prol da PAZ, do AMOR e da UNIÃO.
Aqui em casa percebo que de alguma forma, não só eu, mas minha mãe e Ingrid também ficam com essa sensação de vazio nessa noite. Não percebo todos mega felizes e irradiantes, parece que sempre falta algo. Dentro das possibilidades financeiras fizemos um Natal ótimo, porém não como desejávamos, mas ainda assim, agradeço muito a Deus pela fartura e pela paz.
Ando com um desejo muito grande dentro de mim de renovação; dos meus sentimentos internos, fazer uma limpeza, sabe? E quero carregar comigo minha mãe, que por tudo o que passamos, sempre esteve ao meu lado me defendendo de tudo e de todos, certa ou errada, agiu o tempo inteiro como uma leoa protegendo seu filhote.
Quero deixar para trás as mágoas, as dores, os ressentimentos, a desunião, a falta de paz, o desamor e trazer conosco só coisas boas, alegrias e muitas felicidades! Essa semana estou com planos de conseguir reunir finalmente o Vitor aqui em casa, pois preciso que eles me ouçam e que de alguma forma Deus toque o coração de todos nós para que possamos entrar em janeiro, com um sentimento melhor dentro de nossos corações.
Acho que tudo isso é Natal. Senti falta dessa união, de sorrisos verdadeiros estampados nos rostos e de abraços aconchegantes na meia noite, mas acredito MUITO que em 2011, ali sim, será o começo do que é Natal para mim, para o Vitor e tenho certeza que para nossas famílias também - Sofia será como o fogo, vai fazer arder novamente, esquentar aqueles corações que andam frios e desolados.
Algumas fotos dessa noite aqui de casa...falta baixar da casa do Papai.
Na barriguinha com 35 semanas!



Cheio de medo do Papai Noel...



Tia Dulce e Betão!


Bizurico curtindo seu melhor presente...nada como uma garrafinha pet! rs

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Estrias - O pesadelo.

Sempre fui uma magricela, quando pequena era palitinho de fósforo queimado, quando mais velha tanajura e por aí vão os apelidinhos adoráveis. Mas lá para os meus 17 anos, os hormônios começaram a fazer efeito e fui desenvolvendo as regiões que todo perna de calça vira a cara para olhar e com todo esse rápido desenvolvimento chegaram as queridas e famosas estrias, principalmente na buzanfa.
Nunca tive qualquer complexo por isso, nunca deixei de me achar bonita e muito menos vergonha de ir a praia, até porque não eram tantas assim, alguminhas, levemente notáveis, atééé eu completar 8 meses de gestação!
O diagnóstico é o seguinte ( com a ajuda de um super observador que é o Vitor =D ): As que eu já tinha anteriormente, permaneceram, até porque são estrias brancas, ou seja, estão ali e ponto final. Porém, pude notar a indesejável presença de algumas levemente vermelhas (alívio! Tem salvação!) na região lateral da barriga.
Confesso que não fui a master preocupada com isso durante a gestação, usei óleo sim, usei óleo específico da Natura para gestantes, usei hidratantes, fiz hidro por uns 2 meses seguidos, mas agora para o final comecei a ingerir bastante líquido, mas, não me preocupei tanto assim, de comprar o MELHOR creme, fazer exercícios físicos diariamente, apesar de ter andado bastante esses meses todos.
A cena da descoberta foi a MELHOR - havia acabado de sair do banho e no banho mesmo notei a presença das indesejáveis. O armário do Vitor tem um espelho gigante e lá fui eu analisá-las. Fiquei por alguns minutos sentada, olhando para o nada, ele virou pra mim e disse: '' O que foi amor que vc está olhando o maior tempão com essa cara de idiota? '' Pois é, ser MÃE =) Quem não quer passar por essas coisinhas, que não os tenha rs! É super importante hidratar BEM o corpo e consequentemente a pele, ingerindo bastante água e dando um suporte com cremes a base de vitamina A para evitar ao máximo o aparecimento das amigas!

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

mamãe quase perdeu a noção!

Hoje esperando meu pai chegar ao Barra Shopping eu descobri uma coisa: SEMPRE QUIS SER MÃE DE MENINA!!! Essa descoberta me deixou cabreira rs, pois sempre disse que eu seria mãe de meninO, pois não me via mãe de menininha, usando laçarotes, eu costumava justificar que já tinha 2 irmãs, então estava tudo bem, que o primeiro deveria ser MENINO.
Andando pelo shopping sozinha, me sentindo um pouco independente, apenas faltando o dinheiro no bolso, entrei em várias lojas e a cada vestidinho, a cada sandalinha, a cada rosa, lilás, estampado, floral, puás eu percebia o quanto eu amo ser mãe de uma menininha e depositar nela mil apetrechos!
Por um momento pensei em dar uma de mãe descontrolada às vésperas do Natal e gastar toda a minha ENORME reserva a qual já deixou de ser reserva e comprar tudo o que via pela frente e lembrava da minha flor. Simplesmente é encantador ser mãe de um projetinho seu, que vai usar brinquinhos, brilhos, cores e muitos laçarotes!
Sofia, mamãe AMA ser sua mãe rs =) Ps - Nessa do descontrole, eu voltei a realidade e comprei apenas UM vestidinho que muito me lembrou os meus da Totem, uma loja que AMO, ADORO e tem tudo a ver comigo.
As coisinhas dela estão chegando ao meu quarto aos poucos, hoje a Vovó Cheila deu o enfeitinho da porta da maternidade, eu comprei a fadinha bailarina que tanto queria para pendurar no quarto, acabei trazendo um quadrinho lindo, o Vovô Marco mandou o ar condicionado, a cortinazinha do banheiro, cds da época que minha irmã Natália era criança e um livro do famoso De Lamare.
Cada vez mais me encanto com tudo isso e não vejo a hora de vê-la aqui, juntinho de mim, do papai e da nossa família. Percebo que para o meu pai ainda é algo estranho, ainda não desceu, ainda tem aquele gostinho de Argh! mas tenho certeza que na primeira troca de olhares, o careca desmancha.
Só penso na minha flor, no grande dia e na imensa vontade de viver tudo isso como se fôsse os últimos dos meus dias, que Deus nos permita construír uma família linda, digna de quadros de fotos, com direito a mais filhotes, muitas conquistas, muito amor, respeito e sabedoria sempre para passar por cima das pedrinhas.
Papai e Sofia, amo vocês.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

traumas da infância

Hoje eu fiquei um pouco chateada, mas antes de contar o motivo, eu quero contar do meu momento divã com a minha mãe mais cedo. Eu estava deitada no quarto dela, ela mexendo no armário e achou um pedaço de pano roxo que ela havia comprado quando eu tinha por volta dos meus 6, 7 anos, para uma fantasia de dia das bruxas.
Engraçado que lembro-me perfeitamente de algumas situações e o dia da tal fantasia foi um deles. Por algum motivo que até hoje eu não sei, nem ela soube explicar, ela não deixou eu usar ROXO ( ela tem essas coisas até hoje) e lembro que por algum outro motivo, eu prontinha para ir para a tal festa, ela se aborreceu, amassou todo o meu chapéu de bruxa. Lembro que fiquei passada com tal atitude e hoje relembrando isso com ela, percebi que ela ficou meio sem graça, pensativa e disse: ''ah, vc deve ter feito alguma coisa para eu ter tomado essa atitude!'' NORMAL - como as mamães blogueiras adoram mencionar - culpa materna.
Daí aproveitei o momento divã e comecei a lembrar de pequenos trauminhas infantis que marcam, como por exemplo o dia em que ela me marcou com uma escova; sabe aquelas escovas antigas, cabo de madeira, aqueles fios grossos pretos? Pois é. Ela começou dizendo que me bateu com a escova porque eu insistia em querer pentear meus cabelos com ela e ela temia que o pior acontecesse: Que eu enrolasse ela te tal forma que criasse um nó giga e teríamos que cortar a carapinha.
Pois é, ela disse que falou uma, duas, três, quatro e na quinta resolveu me bater com aquela escova e lembro até hoje que como os fios eram grossos, fiquei com a marca, com inúmeros pontinhos, tipo umas feridinhas no braço. Lembro que meus avós e meu pai queriam enforcá-la viva =D
Daí decidi que estava bom de tortura com a minha mãe e resolvi contar três traumas com relação ao meu pai. O primeiro deles foi quando lá pelos meus 15 anos, eu fui até uma lojinha que vendia Melissas e no ato da compra a gente preenchia um formuláriozinho, com peso, altura, essas coisas.
Uma bela tarde, depois do colégio, essa época eu morava com ele, o telefone tocou e era a mulher da loja me convidando para desfilar pela loja em um shopping da Barra. Bem, estava no AUGE da minha adolescência, um PALITO em pessoa e ser chamada para um desfile óóó, me achei, né? Mamãe apoiou, achou o máximo, meu pai? '' Juliana, isso não é futuro para ninguém. Tenho que desligar, estou em reunião. tu tu tu ''
O segundo deles eu já tinha lá pelos 16, 17 anos, quando resolvi achar que era surfista, já contei aqui sobre essa fase da vida. Além de andar cheia de côcos pendurados nas orelhas ( coisa que gosto até hoje, confesso!), pulseirinhas pelo pé, eu queria porque queria uma prancha. Foi aí que convenci meu avô, depois de muita encheção de saco que ele me desse uma da Natal, cheguei a ver preço, desenho, liguei pro shaper, ficava lá na praia da Macumba e meu pai mais uma vez...'' Juliana, isso não é futuro para ninguém. '' Chato ele, né?
E o maior deles...esse comoveu a minha mãe de verdade! Nessa mesma época do surf, eu estudava no Pentágono, um colégio classe média alta, quem não tinha uma condição realmente boa, não estudava lá, colégio caro, exigia demais do bolso dos responsáveis e por lá modas eram lançadas como em todo e qualquer colégio, só que a moda de lá, era sempre a mais cara.
E a moda era a mochila da Mary Jane, umas mochilas meio sacão, coloridas, que além de ser do surf ''uhul'', era do skate, era assim, de gente descolada! Levei meu pai até a loja, na época Team Sabotage, mostrei a mochila, lembro que fiz A propaganda dela, do tipo, olha, ela é grande! Cabe tudo! Olha que legal! E ele se negou a comprar a mochila para mim, dizendo que o preço não valia o produto ( que excesso de racionalismo).
Passou-se um tempo ele foi a trabalho ao Canadá e resolveu trazer uma mochila para eu começar o ano na escola, essa mochila eu uso até hoje para ACAMPAR, VIAJAR. Imaginaram o TAMANHO dela? Pois é, é daquelas mochilas imensas, cheia de trava, aperta aqui, solta ali, cansei de usar para viajar, JURO.
Depois que relatei esses fatos a minha mãe, achando graça lógico, lembrei da pequena que está aqui na minha barriga e percebi o quanto é complicado educar, formar, dar valores, é realmente MUITO difícil.
Uma coisa é certa: Não quero que Sofia me respeite pela força e sim pelo o meu olhar. Talvez eu não consiga isso o tempo inteiro, mas pretendo me esforçar, pois não concordo com a palmadinha, eu apanhei da minha mãe atééé e do meu pai, uma única vez, depois de burra velha merecidamente - sinceridade? Não achei legal não, portanto, não gostaria de repetir.
Outra coisa que fiquei pensativa foi o fato de até onde vc deve negar um pedido, mesmo que seja para fins materiais, até onde vc vai estar agindo de forma certa, sem causar futuros danos?! Como se ensina o que são valores? Não falo sobre valores $$$ apenas, mas valores de valores, entendem?!
Ok, não precisei de tratamento por ter levado um bufetão com uma escova, muito menos porque fiquei sem a mochila da Mary Jane, mas foram fatos marcantes na minha infância e adolescência, que hoje me fazem reavaliar a atitude dos meus pais e pensar se eu faria da mesma forma com a minha filha.
Difícil não??? Papai do céu, manda uma luzzzz nessas horas, please!
Agora o motivo da minha chateação...
Peguei a árvore para montar com a Ingrid hoje, mas não sei se é realmente o ciúme que ela está sentindo, sei lá, estou precisando do MEU ar, do MEU espaço e é impressionante, a minha mãe acha que isso é ingratidão, gente!!!
Aqui as coisas são meio complicadas, a Ingrid vêm de uma outra criação, somos filhas da mesma mãe, mas de diferentes pais e estruturas familiares. Eu sempre fui uma filha presente, preocupada e isso anda me consumindo na altura do campeonato, acho que de alguma forma eu acabo depositando as MINHAS expectativas para o meu futuro lar, para a minha futura vida, pra dentro de casa e isso resulta em uma experiência meio frustrante.
Cada vez mais sinto essa necessidade do meu espaço, de ser mais Juliana, agora Juliana MÃE, do que Juliana filha e irmã preocupada o tempo inteiro. Isso realmente me consome, me chateia e não há nada que eu possa fazer a não ser esperar.
Tenho mil planos para 2011, espero que eu consiga realizá-los de forma integral, uma vez que nos anos anteriores passei num oba oba tremendo e agora que tenho uma responsabilidade por toda a vida, quero muito me dedicar a Sofia, quero viver intensamente esse momento, mas sem deixar de pensar no dia de amanhã.
A frase é uma: Ou eu refasso a minha vida o quanto antes ou a cada final de ano, os planos vão continuar sendo apenas planos.
Beijos.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Ansiosa? Não, imagina...Eu sempre fui ansiosa, daquelas que quando criança passava noite em claro pensando na praia do dia seguinte, essa era eu. Hoje estou lidando com a ansiedade mais diferente que já vivi em toda a minha existência.
Quando penso no grande dia, a garganta logo fecha, os olhos lacrimejam, fico imaginando como será olhar para a Sofia e sentir que é uma parte minha ali, viva, na minha frente, em meus braços. Fico pensando como ela deve ser, loirinha, moreninha, branquinha, se ela vai ser chorona, obediente, penso mil coisas ao mesmo tempo.
Vitor está na mesma ansiedade, agora ela reconhece a voz dele, o toque, sempre que ele está por perto, ela dá um jeitinho de fazer uma graça para o papai e eu que levo os chutinhos nas costelas, costumo dizer que ela está dançando aqui dentro.
Hoje montamos a cama e a cômoda, o bercinho ficará para janeiro, ficou tudo tão lindo e perfeito, encaixou direitinho sem apertar nada, estou muito contente e fico perdida olhando o quanto tudo mudou!
Acabo adiando a data do parto, eu mesma faço as minhas previsões como se fôsse obstetra há séculos, horas eu decido que é meio de janeiro, horas eu decido que é bem no comecinho e tudo isso não passa da minha imensa vontade de chegar o grande dia!
Ainda não sabemos se será normal ou cesariana, de qualquer forma, quero me preparar para esse dia, estar bem bonita, com direito a cabelo, unhas e maquiagem - tudo isso fica mais viável se for cesariana, né??? Quero sair bem na foto =) Nada de cara de morta com farofa =)
Sofia minha filha, minha vida, por toda uma eternidade eu vou amar esse momento e voltá-lo em minha mente como se fôsse uma filmagem. Outro dia eu mergulhei aquele testezinho, olhei com o coração saltando as 2 tirinhas de positivo, outro dia, passei por dias em que achei que não conseguiria e por você minha flor, eu consegui e vou conseguir muito mais.
Papai ao falar de você, só faz brilhar os olhos, enche a boca pra dizer: ''Minha filha'' e logo avisa '' Se você ficar mordendo a minha filha, vamos brigar sério!'' rs...Ele já ensaia como será quando você estiver perto dos seus 15 anos, em como ele irá agir na presença de um namoradinho; acredite se você quiser, seu pai me disse todo feliz: '' Já sei o que fazer quando ela tiver 15 anos! Vou seguí-la, ficar olhando ela de longe, pra quando ela chegar com o cara, eu já vou saber quem é! '' A sua sorte princesa, é que a mamãe é normal =)
Filha, ainda fico me questionando como é chamar alguém de filho, como é amar alguém de maneira incondicional que faz doer, como é ter parte de mim viva, respirando, crescendo, dependendo de mim para se tornar um ser humano.
Eu não sei ainda criar você Sofia, se você saísse da maternidade com um guia prático seria mais fácil, mas com certeza não teria a mesma graça que aprender todos os dias com você o que é ser mãe. Desde abril você me ensina lições inesquecíveis, me ensinou que na dor é quando a gente mais cresce, que é na dor que percebemos de fato os verdadeiros e grandes amigos - nossos pais, que é justo na dor que Deus mais atua em nossas vidas, me ensinou mais, ensinou que o amor tudo SUPERA e de alguma forma, eu e papai nos superamos todos os dias por você, minha flor, minha estrela, nossa vida.
Te amo mais que tudo no mundo, mamãe.

sábado, 18 de dezembro de 2010

Hoje é sábado, estou em casa sozinha, acordei cedo, minha mãe e Ingrid estão na Igreja, Vitor no trabalho, meu pai na Bahia, Mari trabalhando, meu cachorro lá no quintal, meus avós em Araruama...
Os pensamentos não deram trégua desde a hora que acordei - como tudo mudou na minha vida de forma tão rápida em tão pouco tempo. Parece que foi ontem que nessa mesma época, eu programava a viagem de ano novo com muitos amigos, parece que foi ontem que eu não estava nem aí pra vida, parece que foi ontem que a Lapa era a minha segunda casa, que eu cagava e andava pro dia seguinte, parece que foi ontem que troquei olhares com o papai da Sofia pela primeira vez, que ouvi a sua voz, parece que foi ontem que ri de me acabar sem ter motivo, parece que foi ontem que eu achava que a vida era aquilo ali, se resumia naquilo ali e eu estava completamente errada.
De tudo o que planejei na minha virada de ano com os pészinhos na areia e com muito champagne, nada aconteceu. Planejei para 2010, me formar, conseguir um emprego e ficar nele por mais que 6 meses, planejei não namorar tão cedo, planejei viajar bastante com as amigas, planejei pagar o carnaval de Salvador em 2011 e não aconteceu NADA do que planejei, mas ao mesmo tempo, aconteceu a coisa mais importante da minha vida - a maternidade.
Não poderia ter sido melhor, ser mãe, sentir um ser humano sendo gerado dentro de você, dividir essa alegria com aquele outro alguém que te ajudou nessa missão. Eu só posso agradecer MUITO a Deus por esse presente divino e por tudo que precisei superar e preciso diariamente superar, a cada minuto eu supero alguma dificuldade e juro que não é fácil, tive momentos MUITO difíceis e com tantos planos a realizar, mesmo não os realizando, eu pude desfrutar do melhor deles da vida de uma mulher - ser mãe.
Há um ano atrás as coisas estavam mais ou menos assim...
Formatura da Dinda Mari.

Formatura da Tia Paty

Sinto saudades! rs

' Teu cenário é uma beleza' Mamãe já estava dando uns beijoins no papai...Esse dia ele disse que a minha sandália era horrível.

Quase pra virar o ano...Eu não fazia a menor idéia do que seria 2011.


'ninguém vive sozinho'
Em casa...

Hum, uvas verdes rs!

rs...e tudo mudou e pra melhor! Só tenho a agradecer muito a Deus por esse presente maravilhoso e ao Vitor, por ter compartilhado esse momento e essa missão eterna de nossas vidas. Meus amores =) Obrigada pelo ano de 2010!!!

Papai e Mamãe grávidos sem saber.


quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

O corte do cordão umbilical

A dificuldade em cortar o cordão umbilical; em largar a barra da saia da mamãe e quem é que nunca sentiu antes esse medinho?
Já disse em algum outro post sobre essa minha dificuldade por inúmeros motivos, o principal deles se deu com certeza devido a separação dos meus pais, que ocorreu de forma super precoce o que me fez conviver os meus 24 anos de existência com esse fato.
Acho que de alguma forma, por ser criança e tudo mais, eu cresci com aquele sentimento de proteção pela minha mãe, sempre a achei a parte mais fraca de tudo isso, sempre senti que precisava cuidar dela e jamais deixá-la.
A família dela é um pouco cada um para um lado, eu não convivi nada com a minha vó materna, nem a minha mãe, por questões familiares, era um irmão para cada lado, tios, primos, idem, então eu acho que coloquei na minha cabeça que a minha mãe era sozinha, que ela precisaria de mim a vida inteira.
Depois que ela se casou com o pai da Ingrid, era pra isso ter melhorado, mas devido as condições dessa relação, a minha necessidade de protegê-la só aumentou; era uma relação conturbada, vira e mexe saíamos de casa, até que anos depois se deu a separação, e mais uma vez, me vi tendo que protegê-la.
Certo ou errado, eu não sei. Lembro bem das palavras do meu pai que muitas vezes me questionou por isso, questionou inclusive meus sentimentos quanto a ele, pois de alguma forma ele quis e podia me dar uma vida diferente da que eu tive e ele costumava dizer que aquele que ele oferecia era o caminho mais rápido ao sucesso e assim, eu poderia ajudar a minha mãe no futuro.
É difícil fazer com quem uma menina aos 14, 15 anos entenda esse tipo de raciocínio e isso me fez sofrer durante anos e mais anos. Eu sempre tinha que optar por algo, ou por alguém e nem sempre fiz as escolhas mais adequadas para o momento, escolhi de acordo com os meus sentimentos, com as conveniências normais da idade e sempre fui muito questionada e julgada por isso.
Hoje, passados praticamente 8, 9 anos de que me permiti viver um tempo com o meu pai, muita coisa aconteceu ou deixou de acontecer; deixei de me formar no tempo certo, deixei de aproveitar que alguém pagava os meus estudos, deixei de estruturar a minha vida e pra fechar com chave de ouro, trouxe uma responsabilidade ao mundo, sem ter como arcar com ela de início.
E com tudo isso, meu sentimento de proteção pela minha mãe ainda existe e muito. Posso notar o quanto isso me atrapalhou de alguma forma quando mais nova e hoje mais velha, pois acho que ela ainda não se tocou que sou MÃE e ela AVÓ, que apesar de estar sob seu teto e condições tenho as minhas escolhas e sempre que tento algum tipo de CONVERSA, tenho que ouvir de maneira agressiva que eu posso viver as minhas escolhas sem contar com ela, da porta para fora e por aí vai.
Bem, eu compreendo e entendo toda a postura de um pai e uma mãe diante de tudo o que ocasionei, todo o trabalho que não dei na adolescência, dei quando mais velha, do tipo, cagar e andar para o meu futuro e ainda arranjar uma gravidez surprise, um relacionamento conturbado, mas aí é que entram os meus questionamentos.
Eu estou tendo muito apoio e agradeço por isso, pode ser que eu não agradeça da forma como ela gostaria, mas em meu coração tenho uma gratidão absurda por eles terem abraçado a causa junto comigo, mas cada vez mais eu sinto a necessidade de romper de alguma forma esse cordãozinho para crescimento próprio meu e isso não se refere só a Sofia, ao pai dela, pois muitas das vezes ela acha que o meu foco é SÓ esse e não é.
A Ingrid está crescendo, não sei como será a relação dela com a minha mãe em termos de cuidado, realmente não posso fazer idéia! Mas eu tenho os meus planos, os meus sonhos, os meus objetivos e fico pensando como farei para realizá-los e ainda assim, cortar um pouco desse vínculo, pois durante anos da minha vida, mesmo sem entendimento pela idade e pela falta de maturidade, eu vivi a vida da minha mãe, sofri por ela, com ela, tentei várias vezes suprir suas necessidades e no final das contas, agora chegou a minha vez.
A questão toda é que bater no peito sem ter garantia é complicado e sinceramente, gostaria que as coisas se acertassem, pois a minha maior vontade é ver minha mãe bem, encontrando um companheiro bacana, que possa estar ao lado dela, que seja bom para a minha irmã, para mim, quero ver minha mãe vivendo, sorrindo, alegre, vivendo a plenitude de uma idade madura, mas eu quero também viver a minha vida, os meus momentos, ter as minhas alegrias e conseguir entender que esse é o MEU momento.


terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Botando o papo em dia!!!

Que saudade do meu cantinho! Antes de mais nada, quero agradecer aos comentários no post anterior, dando uma força quanto a questão da minha audição. Vou procurar realmente uma segunda opinião e quero aproveitar para contar de forma super resumida, uma história que me serviu inclusive de conforto.
Todo mês na Messiânica, nós fazemos um culto especial; culto de gratidão, é um dia onde agradecemos por todo o mês que passamos e não só nesse culto, mas em todos os outros, são lidas experiências de diversas pessoas de diferentes lugares do Brasil. Nesse sábado agora, parecia ser para mim a experiência lida e eu realmente tirei aquilo ali como uma lição de vida.
Uma moça aos 7 anos de idade, quando começou a frequentar a escolinha, a mãe foi chamada pois as professoras haviam reparado que ela tinha uma certa deficiência visual, pois ela enxergava mal o quadro, esbarrava nas carteiras. A mãe a levou em um especialista e ela descobriu uma síndrome rara, onde com o passar dos anos, perderia a visão de forma total e irreversível, sem direito a operação, ou qualquer coisa do tipo.
Ela contou que tinha diversos sonhos e o maior deles era de lecionar, ser professora. Mais tarde, aos 20 e poucos anos, foi ao médico e ele lhe disse que ela tinha apenas mais 3 meses de visão, sendo que já era pouca desde então. Ela saíu do médico desesperada, buscou ajuda dos familiares e nesse meio tempo conheceu uma amiga da messiânica que a sugeriu ter um apoio espiritual, uma vez que a situação não era a das melhores.
Resumindo - A frase dita pela tal moça foi a seguinte: "Ao invés de reclamar por ter me sobrado apenas quatro por cento da minha visão, vou agradecer por ter cem por cento dos meus outros sentidos." E assim o fez. Se formou, deu aula por 10 anos, casou, fez mais de 18 cursos na área de massoterapia, tem uma agenda lotada de clientes, fila de espera, tudo isso com apenas quatro por cento da visão total.
Segundo o médico, estou com a audição bem comprometida, os apitos são constantes, os zumbidos o que incomoda e MUITO, mas sinceridade? Constantemente obtenho graças maravilhosas em minha vida e a melhor delas estar por vir - Minha Sofia. Está entregue nas mãos de Deus e agradeço por Ele ter me concedido 2 ouvidos, eu tenho 1 inteirinho a minha disposição.
Mudando a prosa de rumo...
Hoje é dia de fotos!!!Dar uma atualizada no TAMANHO da minha barriguda! Está ENORME! Cada vez mais me assusto com o tamanho e com as mexidinhas da Sofia, que agora são dignas de filmagens! Gente, como ela chuta, mexe!!! Ai, é gostoso DEMAIS.
33 semanas!!!

Indo para o casamento da Tati e do Tico!

Vovó lindona...

Dinda linda!

A madrinha mais bonita haha!

Obrigada meus queridos pelo convite de madrinha, que Deus abençoe essa união. Pena o Tico ser flamenguista, mas tá valendo! Adoramos!
Essas são as fotos mais recentes da barriga da mamãe =) Aproveito para contar que o nosso quartinho já está pintado e os móveis chegam amanhã! Mamãe escolheu um lilás bem clarinho, quase branquinho e colocou uma parede mais escura. Vou mostrar quando estiver tudo prontinho!
É isso...tirando o calor insuportável, está tudo bem! Ando sentindo MUITA falta de ar, MUITO calor! Estou andando que nem uma pata choca na rua, a barriga está MUITO grande e a vontade de ver a pequena idem! Eu e papai não vemos a hora de recebê-la = ) Ficamos imaginando como dever ser o rostinho dela, ela deitadinha, os pézinhos dela...Ai, OIN!
Beijos!!!



quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Uma descoberta triste.

Tinha um bom tempo que eu havia percebido que a minha audição do ouvido esquerdo estava diferente, pois eu sou canhota e sempre utilizei bem mais o ouvido esquerdo principalmente para usar o telefone.
Me lembro um dia do ano de 2009, que cheguei até o meu otorrino, com uma suposta crise de labirintite, umas tonteiras e lembro que já estava sentindo essa obstrução do canal auditivo esquerdo.
Desde criança precisei fazer com uma certa frequência limpeza devido ao acúmulo de cera, aquele procedimentozinho que alivia na hora; o otorrino injeta uma boa quantidade de água, que bate lá na paredinha e vêm trazendo a cera toda, desentupindo e sinceramente, achei que esse era o caso, mas eu estava errada.
Esse ano procurei um outro otorrino, fiz uma limpeza e nada, meu ouvido esquerdo continuou comprometido, comecei a perceber uma certa dificuldade de escutar, a fala um pouco mais elevada, o celular só na ouvido direito, ipod idem, enfim...sintomas de uma possível surdez.
Depois dessa limpeza, fui até o meu otorrino mesmo, aquele que me acompanha desde mais novinha e ele pediu uma audiometria e timpanometria, resultado? Os graus de comprometimento do canal auditivo são: Leve, moderado, acentuado e severo, o meu deu SEVERO.Pois é, a própria médica que realizou os exames se assustou, dizendo que era estranho aos 24 anos, eu ter perdido praticamente a audição completa de um ouvido, sem mais, nem menos.
Hoje, levei o resultado ao meu otorrino e veio a descoberta - Realmente meu ouvido esquerdo está praticamente no total comprometido e a causa? Ele explicou a respeito de medicamentos ao longo do tempo, do tipo, antibióticos que facilitam esse dano ao canal, lugares muito barulhentos em excesso...e disse que o quadro é irreversível, que eu devo cuidar bem do ouvido direito, pois no futuro quando eu sentir a necessidade de igualar a audição dos dois, eu devo usar um aparelhinho daqueles de surdez.
É. Não sei nem o que dizer, não é uma descoberta agradável, mas vou procurar uma segunda opinião, LÓGICO, apesar de confiar muito nele, acho válido, pois ouvi aos 24 anos que perdi a audição de um dos meus ouvidos e sem uma explicação plausível, pelo menos ao meu ver.
Ele havia cogitado a possibilidade de uma das causas ser uma doença que se acentua durante a gravidez, mas pelo resultado do gráfico da audiometria, ele constatou que a perda não foi por sinusite, gripe, muito menos pela gravidez e isso me deixou mais ainda sem resposta.
Descemos do médico, minha mãe encostou no ponto do ônibus e as lágrimas desceram. Acho que nesse momento ela se perguntou tantas coisas, pensou em tantas coisas, que a fizeram chorar. E eu pensei: Eu teria a mesma reação. Eu nunca tive histórico de otite, inflamação de ouvido, nada versus nada. Meu pai também, está chateado e ainda que seja esse o resultado definitivo, precisamos saber a causa.
Nunca mais vou esquecer a fala da minha mãe, ainda mais agora que me tornei uma: '' Te entreguei perfeita quando você completou a maioridade. Todos os seus exames, você nunca teve nada!!!'' E aí a gente como mãe sempre vai se questionar: '' Aonde eu falhei???''

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

DEPILAÇÃO - Dói mais ou menos que as dores do parto???

Olha a tranquilidade da moça depilando rs...
TOTALMENTE diferente do que eu senti hoje, gente, QUE DOR!!!
Eu sempre mantive a virilha com gilete - que horror! E nesses últimos tempos o barrigão impediu a visão das partes baixas rs, então, que situação!!!
Hoje tomei coragem e me rendi as mãos da malvada Vivi, minha querida depiladora e SOFRI MUITO. Além da pele estar mais sensível pela gestação, devido o aumento de peso, as pernas estão mais grossas, com o calor, o que acontece? Pois é, aquela vermelhidão, resultando em uma dor insuportável.
Eu chorei, Sofia mexeu, Vivi riu, sangue, gritos, mas no final das contas não tem sensação melhor do que sentir-se limpa e pronta para qualquer emergência. Todas as mamães que conheço dizem que tricotomia de hospital é a treva e sinceridade? Foi a melhor coisa que fiz, em 20 dias vou voltar e assim vou manter até a chegada da Sofia, para evitar ser raspada de qualquer jeito e com gilete.(graças a Vovó com a sua ladainha diária - Julianaaa, vai depilar isso logo!!!)
Gente, como mulher sofre, não? Eu queria ver um dia um homem se submeter a tudo isso - sobrancelha, buço, virilha ( e tudo por lá), perna, nossa...nem quero lembrar!!!
Mudando só um pouco de assunto...
Mas que fome que dá nesses últimos meses hein??? Desde o chá que estou liberando a boca, é pizza, salgadinho, refri, massa...Tudo que vejo na rua, eu quero comer! Pastel, risoto, chocolate, ai ai, só quero ver o pesinho na balança especial da clínica!
Boa noite, muitos beijos e Sofia, te amo mais que tudo nessa vida.
( acho que você está começando a exibir suas vontades próprias rs, quando mamãe deita de lado, lá vêm os chutinhos agradáveis na costela! Filha, te amo mais que tudo e mais um monte! Papai também, ele ficou todo bobo de sentir você mexendo...ficou dizendo '' Filhaaa, gatona do papaiiii, papaiii tá aquiiii, te amaaaa, gatonaaaa do paiii '' rs...Te amamos!)


terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Um selinho especial =)

Ganhamos novamente o selinho das blogueiras unidas e mais um outro super fofo da mamãe da Ana, a querida Flávia! Obrigada, adorei e vamos ao questionário!!!(apenas um, pois o outro já respondi aqui)


Sobre Você
Nome: Juliana
Idade: 24
Aniversário: 26 de agosto
Emprego: Estudante por enquanto
Estado Civil: Solteira
Onde vive, casa ou apartamento: Casa
Irmãos: Duas adoráveis pré adolescentes
Animais: 1 cachorro
Fuma: Não
Bebe: Adoro uma cervejinha e um bom drink. Atualmente, só bebo água.

Aparência
Piercings: Não
Tatuagens: Sim, uma estrelinha no pulso esquerdo.
Aparelho nos dentes: Não
Roupas: Vestidões, vestidinho, saia, short, saião, depende do dia.
Cor dos olhos: Castanho
Cor do Cabelo: Castanho

Favoritos
Cor: Verde
Número: 03
Animal: Completamente apaixonada por cães.
Flor: Lírios
Comida: Hum, lasanha, arroz a piamontese, hum, são tantas!
Sabor de Sorvete: Limão
Doce:Chocolate
Bebida Alcoólica: Original geladinha, Bohemia estupidamente e uma boa dose de uma BOA vodka.
Tipo de música: Depende muito do dia também, mas nos últimos tempos, uma boa MPB, um reggaezinho para aliviar as tensões do dia e nada como um bom samba de raiz para animar!
Banda/artista: Natiruts, Marcelo D2, Vanessa da Mata.
Música: Impossível definir uma só.
Programa de TV: Não gosto de ver tv.
Melhor amigo: Depois da gravidez, descobri que tenho bem menos do que pensava, mas os que eu tenho valem demais.
Dia da semana: Sexta
Esporte: Caminhada de preferência uma trilha que o final dela seja uma praia perfeita e é lógico, o surf rs!

Vida Amorosa
Nome da Pessoa Amada: Vitor
Estão juntos há quanto tempo: 11 meses
Local em que se conheceram: No bairro em que moramos mesmo, mas o começo de tudo, ai, que vergonha de dizer, Arranco do Engenho de Dentro hahaha!
Foi amor á primeira vista? Não, mas foi diferente.
Quem deu o primeiro passo? Depende do ponto de vista, mas acho que eu fui mais atiradinha.
Já te deu flores: Ainda não e olha que eu pedi!!!rs
A coisa mais doce que ele te deu: Sem dúvidas, a Sofia.
Um sonho de vcs dois: Um sítio bem verdinho.
Uma curiosidade do casal: A rapidez como tudo aconteceu, '' eu te amo'' em menos de 2 meses e a vinda da Sofia em menos de 3.
Quem tem mais ciúme? ELE - ELE - ELE !!!
Ele se dá bem com a sua família? Ainda não.
E vc com a dele? Sim.

Outro
Sabe dirigir? Necas!
Tem carro/ moto? Não!
Fala outra língua? Sim, inglês
Coleciona algo? Bijus!
Fala sozinha? Às vezes
Se arrepende de alguma coisa? Sim
Religião: Messiânica
Confia nas pessoas facilmente? AHAM!!!!!!!!!!!Mas já estou mudando isso.
Perdoa facilmente: Sim
Se dá bem com os teus pais? Sim
Desejo antes de morrer: Agora com a presença da minha flor, conhecer o Havaí e a Indonésia.
Maior fraqueza: Costumei por um bom tempo desistir antes de chegar o fim e isso aconteceu em diversos setores da minha vida - agora pela Sofia, isso já acabou.
Toca algum instrumento? Não

Alguma vez...
Escreveu alguma poesia: Sim
Cantou em público? CLARO!!!
Fez alguma performance em palco? Sim!
Andou de Patins? Sim, amo!
Teve alguma experiência que quase morreu? Não.
Sorriu sem razão? Sim e muito!
Riu tanto que chorou? MUITA COISA!!!

És...
Lutadora: A partir do momento em que descobri a minha princesa, Deus me deu a chance de ser uma lutadora.
Mandona: Sim
Amigavél: Sim
Sonhadora: Sim, DEMAIS.
Timida: Nem um pouco.
Energética: Sim!!!
Feliz: Com certeza.
Depressiva: Não
Engraçada: Geralmente dizem que sim.
Chata: AHAM!
Má: Não
Confiável: Sim
Esperta: Eu tento, mas nem sempre eu consigo.
Dependente: Da vida
Quieta: Não
Estranha: Acho que às vezes
Modesta: Um pouco...
Indecisa: Não
Educada: Sim.
Criativa: Sim
Preguiçosa: Não
Assustadora: Não.
Otimista: Eu tenho tentado bastante.
Curiosa: Sim
Determinada: Por muito tempo deixei de ser.
Honesta: Sim
Teimosa: Às vezes
Romântica: Do meu jeito.
Ciumenta: De uma maneira que considero normal.
Sincera: Sim
Tolerante:Sim
Racional: Não
Pontual: Sou virginiana - SIM!

Mais...
Como vc está se sentindo hoje: Menos ansiosa que ontem.
O que te faz feliz: A Sofia mexendo na barriguinha, o sorriso daqueles que amo e viajar.
Com que roupa está agora? Vestido
Cabelo: Curto
Brincos? Sim
Algo que vc faça muito: Escrever e pensar em como será o amanhã
Conhece alguém que faça aniversário no mesmo dia que você? Aham, o tio da Sofia por parte de pai.
Está confortável com o teu peso: Estou, mesmo com 10 kg a mais rs!


Acabe a frase...
Gostaria de ser... menos ansiosa
Eu desejo... que Deus esteja vivo o tempo inteiro dentro de mim.
Muitas pessoas não sabem... o quanto eu  sofri nesses últimos meses, mas já passou...
Eu sou... falante, alegre, ansiosa e hoje, acima de tudo, feliz com a vinda da minha Sofia.
O meu coração é: puro

Ufa! Grande esse questionário, não???
Agora indico esse selinho para uma mamãe guerreira, com uma linda história de vida, apenas aos 20 anos de idade.
Vai para a Karen, mamãe da Júlia !!!