segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Eu juro que depois da descoberta desse tumor na minha cabeça, e achei e acreditei que seria um bom motivo para uma mudança significativa do Vitor, só que nada mudou, as mesmas coisas ainda acontecem e agora parece que não me entristecem mais, se tornou um ciclo vicioso.
A Sofia já vai completar em janeiro 1 ano e quando eu olho para a minha gravidez, começo do ano passado, já se vão praticamente 2 anos, está tudo da mesma maneira, sem nenhuma grande evolução, tudo do mesmo jeito! É muito desgastante essa relação, mas apesar de todo esse desgaste, não consegui ainda superar a presença dele na minha vida.
Agora com toda essa história de cirurgia, depois um mês em casa se recuperando, apesar da força de todas as orações, a possibilidade de sequelas nem que sejam por um tempo, enfim, eu não esperava passar por isso tudo agora, acabo ficando muito mais sensível, sem o menor apoio dele, o menor, e me faz pensar, será que eu tive um filho de um monstro, meu Deus? Será que só eu não enxergo?
Ainda consigo olhar determinadas situações e imagina como seria se um dia nós conseguíssemos viver aquilo ali, coisas simples, construír uma família, aprender a se respeitar, viver uma vida de respeito, de amor, de verdade. Acho que quando a gente constrói ou por conta de alguma determinada situação, você meio que se obriga a construir um sonho junto daquela pessoa, é esquisito, eu ainda não sei se criei uma mentira dentro de mim.
É muito louco e muito triste.

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