Notícias da Sofia !

Ontem fiz o doppler e graças a Deus, estamos ótimas! Nada de pressão alta na mamãe e com a minha bonequinha, está tudo super bem!

Pedi a médica para deixar eu vê-la um pouquinho, ela está tão linda! Não é por nada não, mas eu achei ela a minha cara, a minha mãe achou a mesma coisa hahaha! Tem um bocão, um narigão rs! Nada a ver com o papai, lero lero ; )

Ela já está na posição certinha, viradinha para baixo e que Deus permita que ela continue assim até o fim. Ela se mexe pra caramba, a médica levou um tempo para conseguir dar uma olhadinha lá no fluxo sanguíneo da cabecinha, de tanto que ela se mexia rs!

Fiz o exame na Tijuca e demos uma procurada na Igreja de Santa Sofia, mas a teimosia da minha mãe...A Igreja é no bairro de Cosmos! Estou super animada para conhecer essa paróquia =)

Na 5f, completaremos 27 semanas, rumo ao sétimo mês de gestação! A ansiedade é do tamanho da saudade que sentirei da minha barriga. Essa noite, sonhei que ela havia nascido, mas eu não a via, apenas minha barriga com uns pontos meio estranhos, a barriga meio molenga ( Nãooo rs, por favor não!) e algo se mexia lá dentro e eu dizia: '' Deve ser a mãe do ventre '', aliás, se é que posso chamar de lenda, vocês conhecem?

Estava eu um dia bem no início da gestação na casa do Vitor e uma vizinha começou a contar a sua sensação com a visita da mãe do ventre. Disse sentir umas sensações esquisitas dentro da barriga após o parto, como se algo se movesse ainda dentro dela. Sua avó, com aqueles papos de mais velhos, disse para que ela não andasse descalça para que a mãe do ventre não fôsse embora antes da hora.

Me parece ser uma espécie de deusa, ou alguma entidade, que após o parto permanece no ventre da mulher fazendo uma certa limpeza, colocando equilíbrio. A minha mãe disse ter tido a mesma sensação, recebeu também a visita da mãe do ventre na minha gestação e na da Ingrid.

Pode ser que seja verdade ou só mais um conto desses, que cada um que conta, sempre aumenta um ponto rs.

Procurando aquila pela net, algo sobre a lenda da mãe do ventre, acabei achando uma matéria super interessante!Diz a respeito da origem do vínculo entre mãe e bebê desde a vida intra-uterina. Seguem alguns trechos que achei bacana dividir com vocês.

"O amor e a rejeição repercutem sobre a criança muito precocemente mas, para que possa dar significado a estes sentimentos é preciso maturidade neuro-fisiológica. Assim, até os três primeiros meses de vida intra-uterina, as mensagens enviadas pela mãe são, em grande parte, incompreendidas pelo embrião, muito embora possam causar-lhe desconforto se percebidas como desagradáveis.

À medida que vai evoluindo, o feto torna-se capaz de registrar e de dar significado às emoções e sentimentos maternos. É quando, então, começa a se formar sua personalidade, o que ocorre por volta do terceiro trimestre de gestação.
A ansiedade materna é, de certa maneira, até benéfica ao feto, pois perturbando a neutralidade do ambiente uterino, perturba-o também, conscientizando-o de que é um ser distinto, separado desse ambiente.

Para se livrar desse desconforto, ele começa a elaborar progressivamente técnicas de defesa como dar pontapés, mexer-se mais ativamente, e que funcionam, para a sensibilidade materna, como um envio de mensagem de que está sendo perturbado. Se houver sintonia materno-fetal, imediatamente a futura mamãe capta esta mensagem e começa a passar a mão delicamente em seu ventre, o que é percebido e decodificado pelo feto como atitude de compreensão, carinho e proteção, portanto, como tranqüilizadora.

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Como o feto capta todas as emoções maternas, as que o fazem entrar em sofrimento como a ansiedade, temor e incertezas, provocam-lhe reações mais fortes e contínuas, enquanto que as de alegria e felicidade, por não alterarem o ambiente intra-uterino, permitem que seus movimentos permaneçam suaves e harmoniosos.

O feto sente o que a mãe sente, até como um atitude de solidariedade, porém, com intensidade diferente e sem a compreensão materna. As emoções negativas são percebidas como um ataque a si próprio.

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Os acontecimentos graves e estressantes como perdas significativas ou situações que atingem a gestante diretamente, como brigas conjugais ou com pessoas mais próximas, são causas de grande sofrimento fetal e, muitas vezes, não há como evitá-los.

Para diminuir os efeitos nocivos ao feto, a futura mamãe deve aumentar os períodos de descanso, oferecer-lhe apoio afetivo e conversar com ele, esclarecendo-o dos acontecimentos.
Embora não haja compreensão das palavras, o feto capta o sentido do que lhe é dito e se tranqüiliza. Assim, o vínculo mãe-bebê não é quebrado. ''

Fonte - guiadobebe.uol.com.br

Super beijo da mamãe Jú.