Fico bastante triste de estar mais uma vez relatando um dia desagradável aqui no blog, parece que a tempestade só havia dado uma trégua. Não vejo a hora de falar das maravilhas da Sofia, dos meus dias ao lado dela e dividir a minha felicidade diária por tê-la aqui comigo.
Hoje me aborreci muito feio em aqui em casa, mas MUITO mesmo! A Ingrid tem disputado a atenção da minha mãe comigo 25 hrs ao dia, é super passível de entendimento, afinal ela só tem 12 anos, está passando por uma fase difícil, enfim, motivos compreensíveis ao meu ver.
A diferença, é que ela usa de vez enquando de argumentos muito sérios que nem ela mesmo tem noção do que está dizendo e geralmente, se refere ao pai da Sofia, me machucando muito. O que acontece nisso tudo é que a minha mãe não se encontrou ainda quanto a isso e mais uma vez, eu achei que pudesse contar com a sensibilidade dela, do tipo, '' Ingrid, outra horas conversamos sobre isso'', mas não, parece que é a oportunidade mais esperada do dia dela - poder falar tudo o que ela quer dele.
Entendo perfeitamente uma mãe sentir pelo um filho, mas entendo também, que há uma linha tênue nessa relação que se chama RESPEITO. Ainda que sejamos mãe, temos que respeitar nossos filhos, acredito eu, tudo isso fazer parte do que chamamos de MATERNIDADE.
Fiquei muito nervosa, os meus hormônios estão a mil, a minha ansiedade está gritando, um certo medinho do desconhecido do parto, enfim, vivo contando com a sensibilidade e o jogo de cintura da minha mãe para lidar com tudo isso, só que infelizmente, ela ainda não se encontrou.
Uma passagem das nossas vidas que hoje me foi jogada na cara, é com relação ao pai da Ingrid. Minha mãe quando resolveu colocá-lo nas nossas vidas, com mais 2 filhos de um outro casamento dele, eu tinha apenas 9 anos de idade. Do nada, olhei para o lado, eu tinha um padastro e 2 irmãos, e mais tarde a Ingrid.
Foram aproximadamente 10 anos de relacionamento deles, onde não era nada fácil! Presenciei por muitas vezes situações deploráveis e que eu me perguntava na minha inocência, o porquê dele estar fazendo tantas maldades com a MINHA mãe, afinal, aquele ali não era o meu pai.
Foi então com os meus 17, 18 anos, que saímos de casa, eu, Ingrid e minha mãe, fomos morar com uma tia, irmã da minha mãe, vivemos por lá mais uns 3 anos TENEBROSOS, até termos a nossa casa. Vale lembrar que vivi com ela por opção, sempre tive o apoio do meu pai.
Enfim, tive que ouvir que fui logo arrumar um pai bem semelhante ao pai da Ingrid e que passei a vida inteira falando dele; então nada mais justo que uma criança de 12 anos, use de vocabulários adultos para me ferir, não é mesmo? Ao invés de ter uma explicação entre 4 paredes não, a grávida pode ouvir qualquer coisa, ela é forte, ela aguenta.
Mentira. Eu não aguento mais! Eu graças a Deus, perdoei o pai da Ingrid por todas as ruindades que ele nos fez passar dentro de casa, eu tinha só 9 anos, se por anos sofri, sofri pela minha mãe e só depois de burra velha, fui começar a entender que são ESCOLHAS e por isso, consegui perdoá-lo, tirando um peso do meu coração.
Não vejo a hora de que este perdão aconteça entre o pai da Sofia e ela, que todos se perdoem por um bem maior que é a NOSSA filha, que ela seja capaz de entender que essa é a MINHA história e que tudo que ela pode fazer nesse momento é me apoiar e não acabar de afundar o que já está tão dolorido.
Dentro de casa eu não quero comentários a respeito dele, aqui ele é só o pai da Sofia, Juliana e Vitor, homem e mulher, não diz respeito, por mais que nessas tempestades elas sejam envolvidas, ok, eu moro aqui!Eu vivo aqui! Eu agora, só preciso que me apoiem, me dêem a mão e me contem coisas bonitas, boas de se ouvir.
Na Messiânica, aprendemos sobre algo que se chama Lei da Ordem; os japoneses tem muito disso. Eles dispõe os quartos da casa de acordo com o grau de como vou explicar, assim, o chefe da família com sua esposa, os filhos, tudo é disposto na ordem correta. A forma como se sentam a mesa para fazer as refeições e por ai vai. E dentro da minha casa, a base na ausência da figura masculina é a minha mãe, uma vez que essa base não dá conta de administrar os fatos, tudo desanda, eu não posso ocupar o lugar dela, muito menos ela o meu.
O que anda acontecendo aqui em casa é simplesmente isso, a base está fraca, também pudera, tem sua razões, é mãe, mas é mulher, é ser humano, mas parece que quando a gente ouve ''mãeeee'' tudo muda, ganhamos uma força super hiper mega extra power e temos que ser fortes, agir, ter habilidade para lidar com os fatos, pois estamos lidando com a vida de nossos filhos, é a herança que deixamos.
Quero ser feliz, só isso. Que essa nuvem negra vá embora de uma vez por todas, pois sinto muito pelo o que aconteceu hoje, por ter dito palavras tão fortes, por ter sido agressiva, por ter reagido dessa maneira. Morro de medo de que a Sofia chegue em um ambiente assim, me desespero de pensar que ela pode vir antes da hora por causa das minhas angústias e peço perdão a ela, pelo nervosismo.
Sei que Deus tem um propósito para tudo isso e sei também que ela é a força que eu preciso para vencer as minhas barreiras.
Eu só quero mudar o capítulo do meu livro...e desejar do fundo do meu coração que tudo se acerte.
OLHA, SINTO-ME ABSOLUTAMENTE, INCOMPETENTE PARA AJUDAR OU OPINAR.
ResponderExcluirNEM SABERIA POR ONDE COMEÇAR.
APENAS RESPEITO E PEÇO A DEUS QUE AS SOLUÇÕES SEJAM ENCONTRADAS.
ENQUANTO ISSO,ESTOU CONVIDANDO VOCÊ PARA CONHECER MEU BLOG DE HUMOR:
HUMOR EM TEXTO.
É DE HUMOR E DE GRAÇA!!!
UM ABRAÇÃO CARIOCA.
Oi amiga. Chato ouvir isso. Te desejo muita coragem nessa hora. E força (de espírito e não para brigar com a Ingrid!!!rs...)Bjinhus.
ResponderExcluirNão se cobre muito Juliana!
ResponderExcluirO que você disse é a mais pura verdade. Quando a gente tá grávida, o sentimento maior que fica martelando em nossa cabeça é a insegurança e o medo do desconhecido, e TUDO que a gente precisa é de apoio e conforto, nada mais.
Lembra as tais férias na casa da bisa??? Vai pra lá logo, dá um tempo das coisas que te aborrecem, é o melhor que você faz!
Beijo! Que essa tempestade passe logo!